Qual é o Palmeiras de Roger? É tudo isso em oito dias. Ou nada do que foi o Campeão do Século XX no primeiro tempo contra o São Paulo no sábado passado. O maior campeão do Brasil que foi na segunda etapa do Choque-Rei e também na melhor atuação desde 2016 na vitória contra o Grêmio. E mais uma frustração no 2 a 2 no Ceará contra o lanterna que ainda não venceu no BR-18. Como o Palmeiras ainda não engrena. Quando o alviverde acha que vai ele vai pr’aquele lugar. Mais engana que engata e que engrena. Quando acha que não tem mais jeito o Palmeiras arranja um jeito de seguir firme.
No Castelão fez 1 a 0 aos 5, com Thiago Santos de cabeça, depois de escanteio. Aos 22, Hyoran deu o bote certo e deu o gol para Dudu definir o jogo contra um rival frágil. Aos 25 levou o gol de Felipe Azevedo, em discutível posição milimétrica de impedimento – e ainda é preciso definir se houve ou não o toque do alvinegro Ricardinho. Lance que poderia alertar o Palmeiras de que era preciso pensar na decisão duríssima contra o Flamengo na quarta.
Mas antes era preciso definir o jogo que não estava difícil em Fortaleza. Respeitando o Ceará tanto quanto se deveria respeitar a história do Palmeiras. Algo que Lucas Lima não conseguiu de novo. Jean ainda não tem o ritmo necessário. E Roger trancou o time que não soube administrar o placar, sinalizou recuo com Mayke, e escorregou demais como o garoto Artur até ceder o empate em outro lance de impedimento discutível – mas a posição era legal. De um empate indiscutivelmente péssimo.
Mas natural para o palmeirense. E comum demais para a equipe de Roger.