Thiago Heleno subiu mais do que Juninho (o que não pareceu difícil) e fez o único gol da grande vitória atleticana, aos 17. Devolvendo a única derrota do Furacão na Arena, no BR-16. Quando perdeu com um gol de Vítor Hugo, outro que tanta faz ao Palmeiras de Cuca. Outro ex saudoso. Acreditem.
Fabiano montou o Atlético com quase tudo o que tinha de melhor, sem resguardar para a dificílima tarefa contra o Santos, pela Libertadores. Esperou um Palmeiras com 11 reservas. Mas, entre eles, seis que já foram titulares. Não era um time qualquer. Embora de novo tenha errado muitos passes, dado muito espaço, e tenha se aproximado pouco à frente. Como em muitos jogos em 2017. Desta vez tem a falta de entrosamento. Mas não apenas isso justifica.
O Atlético nem precisou jogar muito. Fez um gol, chegou em mais três bons contragolpes na primeira etapa. Todos em erros da zaga verde, e jogadas bem trabalhadas pelos bons atacantes rubro-negros. O Palmeiras só foi jogar quando Moisés voltou depois de cinco meses como se estivesse jogando direto. Até Tchê Tchê foi um tanto melhor com o retorno dele e de quatro arremessos laterais cobrados na área.
Mas não apenas isso aporta Moisés. Ajudou a reanimar e reajustar um Palmeiras bem melhor no segundo tempo. O Verdão criou nove chances contra sete atleticanas. Três delas foram muito bem defendidas por Weverton. E as outras pareciam ter sido finalistas por 11 Borjas. Atacante colombiano que só foi aplaudido aos 28 finais, quando, aberto como ponta-esquerda no 4-3-3 final de Cuca, ele desarmou um contragolpe como se fosse um zagueiro.
É pouco. Quase nada. Mas deve ser outro Palmeiras no meio de semana. Também pelo retorno de Moisés. Como o Furacão começa a se ajustar atrás defensivamente e acertar mais o o pé à frente.