Os meninos do Flamengo jogam muito. E atuaram como gente grande no Allianz Parque cheio contra um Palmeiras que fez 1 a 0 com Willian aos 6, mas pouco mais faria até o final da primeira etapa. Quando o melhor jogador no Brasil em 2018 (Paquetá), mais solto pela ausência de Diego e presença de Jean Lucas na armação, se aproximou de Vinicius Jr. pela esquerda, com Rodinei espetado e sem acompanhamento de Dudu para dar um pé a Victor Luís, com Everton Ribeiro articulando por dentro em grande fase. Como todo o Flamengo.
O Palmeiras voltou ao segundo tempo de novo com uma bolha de bola muito boa. Teve quatro chances em sete minutos e também não ampliou porque mais uma vez Diego Alves foi o goleiro que poderia ter tido mais chances na Seleção.
Aos 9, Thuller subiu mais do que Thiago Martins e empatou na indecisão de Jailson que faria um milagre depois, e o próprio Thiago salvou gol certo da molecada rubro-negra. Desse time que joga muito e poderia ter feito mais se a arbitragem tivesse expulso Felipe Melo como merecia depois de uma pancada no tornozelo de Vinicius Jr, logo depois.
Árbitro que teria que expulsar três de cada lado depois da treta no final quando Dudu armou belo lance para cima do incansável Cuellar e foram três para lá e três para cá como se esperava pelo jogo lá e cá. Jailson foi expulso e Moisés foi pra meta como há 30 anos Gaúcho virou goleiro e defendeu dois pênaltis pelo Palmeiras contra o Flamengo no Maracanã, no BR-88.
Mas o meia não foi molestado. O árbitro acabou o jogo antes do tempo e antes de ele ser atacado e, por isso, foi criticado pelos rubro-negros tanto quanto pelos palmeirenses, que estavam mais próximos também da meta de Diego. Mais um momento em que a arbitragem foi muito contestada por todos. Até quando não mereceu.
No frigir das bolas, o placar esperado. Como se esperava um Rubro-Negro mais encorpado e pronto que o Palmeiras e qualquer outro time no BR-18.