O Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou, em reunião na sede social do clube na última segunda-feira (28), o balanço financeiro de 2021. Foram 181 votos a favor, um contra e 29 abstenções. Conforme publicado pelo Verdão, no dia 17 de fevereiro, o balancete apontou receita recorde de quase R$ 1 bilhão, com superávit de R$ 123 milhões.
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A arrecadação total foi de R$ 947 milhões, sendo R$ 900 milhões apenas do futebol profissional. As despesas do ano passado totalizaram R$ 824 milhões. A dívida do Alviverde também teve queda, passando de R$ 766 milhões em 2020, para R$ 596 milhões em 2021.
O recorde de receita se dá muito por conta das premiações por títulos, uma vez que as conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores de 2020 aconteceram em 2021 e, portanto, entraram nas contas deste ano. O título da Libertadores de 2021 também já foi contabilizado.
O déficit de 2020 assolou todos os clubes por conta das dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19. O Alviverde se destacou por não demitir funcionários e por ressarcir os atletas dos descontos permitidos nos primeiros meses de paralisação do futebol. O prejuízo total daquele ano foi de R$ 151 milhões, superando o superávit de 2021.
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Embora esteja com as contas rigorosamente em dia, a presidente Leila Pereira já declarou que o clube apresenta problemas de fluxo de caixa. Uma análise mais aprofundada poderá ser realizada quando o balanço completo do Palmeiras for publicado.
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Editor
Jornalista formado pela PUC-SP e palmeirense desde o nascimento há 27 anos. No Nosso Palestra desde 2020 e privilegiado por trabalhar com o que mais ama. Corneteiro de marca maior, mas sempre querendo o melhor para o clube.
