Palmeiras tem 14% de aproveitamento em disputas de pênalti sob comando de Abel Ferreira

Entre as sete decisões realizadas em um espaço de três anos, foram 41 pênaltis cobrados, com 24 convertidos e 17 desperdiçados. Com 58% de conversão, o time erra praticamente uma a cada duas cobranças. Ou seja, acerta entre dois e três penalidades, em média, em uma disputa de cinco.

A sina nas penalidades começou no Mundial de Clubes de 2020, quando o Palmeiras perdeu a disputa de terceiro lugar para o Al-Ahly. Em seguida, o time encarou uma sequência de duas derrotas em decisões na mesma semana. Primeiro na Supercopa, contra o Flamengo, e depois na Recopa Sul-Americana, diante do Defensa y Justicia. Pela Copa do Brasil, eliminações em sequência na marca da cal para o CRB, pela terceira fase da Copa do Brasil 2021, e para o São Paulo, nas quartas de final de 2022.

Contra o Boca Juniors, são quatro eliminações na história da Libertadores, com três sendo decididas nos pênaltis. Em 2000, a equipe argentina venceu a final da competição no Morumbi, após dois empates. Em 2001 e 2023, o encontro aconteceu em semifinais. Em 2018, também em semifinal, a eliminação palestrina se deu em tempo regulamentar, após derrota por 2 a 0 na Argentina, e empate em 2 a 2 no Allianz Parque.

Apesar do péssimo desempenho recente em pênaltis, o Palmeiras tem retrospecto positivo em disputas na Libertadores. Essa foi a 12° decisão por penalidades enfrentada pelo time na competição, sendo apenas a quarta eliminação – em oito vezes saiu classificado.

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