Na semana que precedeu a conquista do Paulistão 2020, o Palmeiras chegou a um acordo com o Atlético Nacional, da Colômbia, para o pagamento da dívida em aberto pela compra de Miguel Borja, em 2017. O valor requerido pelos colombianos junto à FIFA era de US$ 3 milhões (cerca de R$ 16,5 milhões na cotação atual).
O alinhamento entre os clubes prevê a quitação através de seis parcelas de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões na cotação atual). A primeira parcela já foi depositada pelo alviverde, o que trouxe segurança aos colombianos para que pudessem retirar a queixa que foi protocolada na entidade máxima do futebol.
O Palmeiras terá um prejuízo cambial relevante nessa negociação. À época, o dólar era cotado abaixo dos R$ 4 e com a atuação desvalorização do real, a diferença, algo como R$ 5 milhões, terá de ser cumprida.
O bom relacionamento entre as direções esteve estremecida no período que o Atlético Nacional cobrou o Palmeiras, inclusive, a questão impediu que o lateral Daniel Muñoz se mudasse para o Palestra Itália. Com o acordo, no entanto, os clubes retomaram a paz.
Colaborou Vinícius Gutierrez.