Foto: Cesar Greco/ Ag.Palmeiras/Divulgação
Desde a volta de Felipão, em julho de 2018, o Palmeiras nunca se notabilizou por ser um time de posse de bola. Apesar disso, sempre se mostrou eficiente nos acertos, beirando 90% de aproveitamento. Os números de erros de passe no BR-2019, no entanto, são preocupantes.
De acordo com o Footstats,do total de passes trocados nas 13 primeiras rodadas (3397), o Palmeiras errou 12%, ocupando a lanterna desse quesito, ao lado do CSA. O Goiás, que é a equipe que menos troca passes no campeonato, tem um índice de erro de 10%. Para se ter uma ideia, na campanha do Deca o Verdão errou 10,6% dos passes.
Contra o Corinthians, no último domingo, os números foram ainda piores. Dos 335 passes, a equipe de Scolari errou 13,2%, uma das piores médias das últimas partidas. Marcos Rocha foi quem mais errou. Ao todo, 10 passes errados. Por outro lado, Bruno Henrique acertou 47.
Mesmo sem tanta posse de bola, é preciso qualificar esse fundamento, para não dar armas aos adversários de explorar, tendo como exemplo os contra-ataques, como aconteceu no duelo diante do Corinthians, na etapa inicial do jogo.
Na partida da última terça, quando enfrentou o Godoy Cruz, pelas oitavas de final da Libertadores, o Palmeiras trocou 7 passes a mais comparado ao Derby, (298 ao todo) e errou menos (35), diminuindo o percentual de erros para 10,5%. Muito por isso, o Alviverde praticamente não teve grandes preocupações no setor defensivo.
Ter mais posse de bola, comprovadamente, não é o único caminho para o sucesso. No entanto, é preciso minimizar os erros de passe principalmente no momento da transição entre a defesa e o ataque para que os adversários não utilizem essa deficiência como arma nos jogos contra o Palmeiras.