O Palmeiras divulgou na noite desta segunda-feira (5), o balancete financeiro referente ao mês de junho de 2024. Os números apontam um superávit de R$ 10,137 milhões no período, superior aos R$ 17,475 milhões de déficit previstos, em 2023, no orçamento do clube para o mês em questão.
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No sexto mês do ano, a receita do clube foi de R$ 163,930 milhões, aproximadamente R$ 119 milhões a mais do que o previsto (R$ 45,201 milhões). O aumento significativo fica por conta de negociações como do meia Luis Guilherme, vendido ao West Ham, da Inglaterra, por € 30 milhões (cerca de R$ 171 milhões na cotação da época), sendo € 23 milhões (cerca de R$ 141 milhões) fixos mais € 7 milhões (cerca de R$ 30 milhões) em variáveis.
Já em relação às despesas, o Verdão apresentou valores muito superiores sendo R$ 142,716 milhões realizados contra R$ 59,387 milhões orçados inicialmente. O aumento se deu, principalmente nas despesas gerais e administrativas (R$ 83,555 milhões realizados contra R$ 13,306 orçados).
No acumulado do ano, os números são consideravelmente superiores aos orçados no início da temporada. R$ 25,100 milhões de superávit realizados contra R$ 80,124 milhões de déficit orçados. O Palmeiras acumula mais de R$ 236 milhões em vendas nos primeiros seis meses do ano e já soma mais de R$ 548 milhões em receitas desde o início da temporada.
A dívida com a Crefisa, patrocinadora do Maior Campeão do Brasil, caiu significativamente desde 2023. Em janeiro do ano passado, o valor estava perto dos R$ 69 milhões. Já em junho de 2024, o valor está na casa de R$ 11,544 milhões.
Vale lembrar que, de forma recorrente, a fim de preservar sua saúde financeira, o Palmeiras costuma orçar resultados esportivos modestos, para, em tese, não correr grave risco em caso de fracasso nas competições.