Quatro dos últimos cinco gols do Palmeiras saíram depois da segunda metade do segundo tempo. Dois deles, inclusive, depois dos 90 minutos do jogo.
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Os gols foram marcados por Veiga, aos 92′, contra o Athetico, Patrick de Paula, aos 73′, contra o Santos, Zé Rafael, aos 77′, contra o Bahia, e Luiz Adriano, aos 94′, contra o Internacional. O camisa 10 também marcou contra o Santos, aos 45′, o único dos últimos cinco gols no primeiro tempo.
Por outro lado, os dois últimos gols sofridos também foram no final da partida: contra o Bahia, aos 95′, e contra o Internacional, aos 92′.
Uma das estratégias de Luxemburgo é renovar o fôlego do time com cinco substituições em um curto espaço de tempo.
Contra o Bahia, por exemplo, entraram Luiz Adriano, Wesley, Ramires, Zé Rafael e Scarpa num espaço de cinco minutos. Três minutos depois, Scarpa serviu Zé Rafael para abrir o placar.
— Tenho usado (as cinco substituições) bastante para poder mexer com a equipe e tem dado certo — afirmou o treinador após a partida.
Em maio, quando a CBF anunciou o aumento de três para cinco substituições, houve certo consenso na crítica esportiva de que elencos mais recheados, como o do Palmeiras, seriam beneficiados com a mudança — já que consegue dar novo fôlego à equipe sem deixar cair muito o nível técnico entre titulares e reservas.
A ampliação foi adotada para minimizar o desgaste físico dos jogadores por conta do excesso de jogos causado pelo calendário apertado pela pandemia.
A tática de gols no segundo tempo é uma novidade do time de Luxemburgo. No ano passado, o Palmeiras comandado por Felipão ficou notabilizado por fazer uma blitz no começo do jogo e marcar o primeiro gol antes dos 15 minutos de partida.
Em vantagem no placar, o time se fechava e apostava nos contra-ataques.
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