(Fabio Menotti/Agência Palmeiras/Divulgação)
Eu não pagaria tudo que pagamos pelo ponta-direita Carlos Eduardo, que vem do Pyramids onde pouco jogou pouco em 2018. Veloz e arisco tanto quanto foi o que mais perdeu bolas nas Séries B de 2017 e 2018 pelo Goiás (onde, também pela característica, foi o maior driblador em dois anos). É o terceiro que mais rouba bolas no ataque entre os atacantes da Segundona (também contou o Footsats). Característica louvável e que casa com o que quer Felipão para 2019, para manter o Palmeiras como o time que mais recupera bolas na frente.
Ele é o atacante veloz pelo lado que quer Felipão. Ainda mais sem Keno que não deve vir, com Willian que só volta pro segundo semestre, e com Dudu que ainda pode sair em janeiro para a China. E sem Fernando que já está na Ucrânia, e com as lesões de Arthur o prejudicando.
Também por isso Felipe Pires vem por empréstimo. Para jogar também aberto pela direita, e também mais pela esquerda na de Dudu. É mais jogador. Um pouco menos rápido do que Carlos Eduardo. Mas melhor finalizador e driblador. Até pela experiência alemã, tem mais pinta de dar mais certo com Felipão pata o ponta pelo lado que também pode ser um armador construtor como Scarpa. Outro útil como Hyoran. Ou um meia-atacante mais atacante do que meia como Zé Rafael.
Pelo índice Footstats que soma desarmes, assistências e finalizações, ele que veio do Bahia está de novo entre os três mais atuantes do Brasil. No BR-18 foi o segundo que mais finalizou – mas não tão bem assim. É quem finaliza de fora da área. Um dos 10 maiores dribladores. E o terceiro armador que mais desarma no campeonato. Com a bola e sem a bola, promete ser o melhor reforço de lado de campo para o já forte Palmeiras de 2019