O Palmeiras realizou um jantar em sua sede social na última quinta-feira (29) em homenagem aos 40 anos da conquista da Taça Continental de Futebol de Salão, um dos grandes momentos do esporte do clube.
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Com a presença de atletas responsáveis pelo título e membros da diretoria alviverde, os goleiros Jacó, Claudinei e Herrera, os fixos Ramon e Tatão, os alas Zego, Amarildo, Aguinaldo, Cecil, Claudinho e Amílcar e os pivôs Fabinho, Guina e Ruy receberam homenagens feitas por Mauricio Galliote.
Um dos atletas com mais rodagem dentro do elenco campeão, o fixo Ramon, atual presidente da Federação Paulista de Futsal (FPFS), disse, em entrevista à TV Palmeiras, sobre a emoção do título.
– Falar quantas vezes o Palmeiras foi campeão seria algo ‘maluco’ para nós, pois a própria FPFS, na década de 90, nomeou o clube como o maior campeão do século. Em 1981, tínhamos uma equipe jovem e não estávamos entre os favoritos, mas dentro da nossa casa e com a nossa torcida, esse título não poderia sair daqui. Jogamos machucados, treinamos muito e sabíamos da nossa força – analisou o ex-camisa 4.
Quem também relembrou com emoção a conquista foi o presidente Mauricio Galiotte. Presente nas arquibancadas do ginásio, o cartola falou da importância da taça.
– Essa foi a maior conquista da modalidade na história do Palmeiras e é uma alegria muito grande poder homenageá-los. Faltam palavras para agradecer todos os atletas e comissão técnica, mas o acontecimento está na história e ninguém muda o que foi feito […] Palmeiras campeão no campo e no salão – disse o presidente.
O CAMPEONATO:
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Em 1981, o jornal A Gazeta Esportiva, a empresa Souza Cruz, a Comunicações Nicolini, a Federação Paulista de Futebol de Salão e a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) resolveram criar o primeiro campeonato oficial internacional da modalidade.
Disputado em São Paulo, o certame reuniu Palmeiras, Corinthians, Gercan e São Paulo (todos de São Paulo), Fluminense, Flamengo, Vasco da Gama e Monte Sinai (do Rio de Janeiro), Atlético e Olympico (de Minas Gerais), Grêmio (do Rio Grande do Sul), Sumov (do Ceará), Olímpia (do Paraguai), Rosário Central e Newell’s Old Boys (da Argentina) e Peñarol (do Uruguai).
O Verdão ficou no grupo D, ao lado de Newell’s Old Boys, Atlético Mineiro e Monte Sinai. Sem dificuldades, o clube bateu os argentinos por 12 a 0, os mineiros por 1 a 0 e fecharam com empate por 1 a 1 diante do Monte Sinai.
Nas quartas, bateu o tradicional rival paulista Gercan, por 2 a 0. A dificuldade aparecia na fase seguinte, diante do Vasco. Em semifinal disputada, no tempo regulamentar o jogo ficou empatado em 2 a 2; já na disputa dos pênaltis, o Alviverde venceu por 3 a 1.
A decisão colocou o Verdão frente a frente com o Olympico, também invicto, com ginásio Palestra Italia lotado pela massa alviverde. Em jogo pegado Fabinho, aos 9 minutos do segundo tempo, colocou a bola no fundo da rede adversária. Explosão na arquibancada e o título mais importante da modalidade palmeirense. Além da conquista invicta e autor do gol decisivo, Fabinho foi o artilheiro do torneio com dez gols marcados.
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