O Palmeiras teve o orçamento para 2024 aprovado pelo Comitê de Orientação e Fiscalização (COF) do clube nos últimos dias. A projeção é de R$ 880 milhões em receitas, resultando no superávit final de R$ 17,8 milhões. A reportagem do NOSSO PALESTRA teve acesso ao documento completo.
O Verdão colocou como meta atingir o G4 do Brasileirão, as quartas de final tanto da Libertadores como da Copa do Brasil e as semifinais do Paulistão. Estes resultados resultariam em R$ 47 milhões em premiações e também influenciam na projeção de bilheteria, estimada em outros R$ 47 milhões.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick marca o último gol do Palmeiras no Brasileirão de 2023
Outro destaque importante é o esclarecimento de que os números foram projetados sob uma ótica conservadora, como é de praxe historicamente no Verdão. Tal metodologia é aplicada para que, em tese, o clube não corra grave risco em caso de fracasso nas competições.
RECEITAS
As receitas foram turbinadas pelo item ‘negociações de atletas’, que marca R$ 295 milhões. Normalmente o cálculo é feito com a média das últimas três temporadas, mas o orçamento de 2024 destaca que a adição do reconhecimento integral da venda de Endrick ao Real Madrid, ou seja, cerca de R$ 200 milhões já garantidos.
Demais receitas, como direitos de transmissão (R$ 174 milhões), patrocínios e licenciamentos (R$ 153 milhões, sendo R$ 88 milhões do patrocínio master), Avanti (R$ 62 milhões) e clube social (R$ 59 milhões) são calculadas com base em contratos já vigentes, reajustes por inflação e projeção de crescimento orgânico. Há ainda o campo de ‘rendas diversas’, que inclui ‘receitas de superfície do Allianz Parque, loteria Timemania e locações de espaço’, estimadas em R$ 41 milhões.
DESPESAS
As despesas estão orçadas em R$ 823 milhões. Destes, R$ 404 milhões estão previstos para ‘encargos pessoais e imagem’, incluindo a manutenção do elenco de 2023, possíveis renovações contratuais e aquisição e jogadores.
Demais despesas, como despesas gerais e administrativas (R$ 162 milhões), gastos com atletas/comissões e baixa (R$ 120 milhões), amortização com direitos de jogadores (R$ 83 milhões), depreciação e amortização (R$ 18 milhões), despesas com jogos (R$ 26 milhões) e despesas com sócio Avanti (R$ 8 milhões) foram calculadas de acordo com a média de gastos de 2023 adicionados de reajustes previstos. Há ainda, R$ 39 milhões previstos em despesas financeiras gerais, descritas como ‘custos com câmbio de remessas/pagamentos e recebimento de divisas, juros sobre acordos, antecipações e empréstimos.
SUPERÁVIT
Com R$ 880 milhões orçados em receita, feita a subtração de R$ 823 milhões projetados para despesa e descontados os R$ 39 milhões das despesas financeiras finais, chega-se ao saldo final de R$ 17, 8 milhões de superávit esperado para 2024.
Como parte da publicação, o departamento financeiro do Palmeiras inclui um cronograma, que mostra que o orçamento para a próxima temporada começou a ser planejado em agosto, sendo aprovado pelo COF na última semana e, portanto, restando apenas a aprovação do Conselho Deliberativo – prevista para reunião em 11 de dezembro (segunda-feira).