O Palmeiras jogou pra não perder. E quase perde. Felipão jogou para empatar. E quase se perdeu. No frigir das bolas, acabou dando muito certo. Porque o Flamengo de velho não se encontrou e não se viu em decisão. Porque o Inter tinha de vencer o jogo duríssimo no Ceará. Porque time campeão é assim. Não precisa jogar bem para dormir na ponta. Mantendo a diferença grande de cinco pontos. E com apenas cinco rodadas até o final – com uma delas já descartável pela diferença.
O Palmeiras jogou pouco pela primeira vez com o time mais titular possível. Mas como os rivais jogam ainda menos, a culpa não é dele. Ao contrário: o mérito é todo palmeirense.
Líder e cada vez mais favorito ao título tendo atuado 14 vezes com no máximo 6 titulares. O nível do campeonato (mais uma vez) não é bom. O sarrafo está baixo. Daí a baixar o sarrafo no favorito é perder o nível e ser ainda mais baixo.
O Palmeiras é cada vez mais favorito (não obrigado) a ser campeão. Quem é brigado com o Palmeiras é que exige obrigação por título brasileiro.