Em campo, o Palmeiras tem utilizado cada vez mais jogadores oriundos das categorias de base em seu time profissional. Porém, as Crias da Academia não param por aí. O Verdão soma 18 profissionais que também vieram do Centro de Formação de Atletas para trabalhar junto ao elenco profissional como parte do projeto Plano de Cargos e Salários.
– É obrigação do clube olhar primeiro para a própria casa. Na Base, temos profissionais de alto nível, reconhecidos pelo mercado e capazes de fazer a transição para a categoria principal no momento oportuno – disse o gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza.
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Entre os profissionais que hoje atuam na Academia de Futebol estão pessoas do Administrativo, Núcleo de Saúde e Performance e Comissão Técnica. Tudo isso faz parte do projeto no qual o clube monitora os profissionais que se destacam na Academia 2, em Guarulhos (SP), e enxergam neles potencial para assumirem postos de trabalho no Centro de Excelência.
Um desses exemplos é o de Gustavo Magliocca, atual coordenador médico do Palmeiras. Ele iniciou na base em 2013 e fez sua trajetória para o Núcleo de Saúde e Performance em 2016. No ano seguinte, começou a ser um dos médicos do time.
– Quando cheguei ao Palmeiras, estávamos disputando a Série B e não revelávamos um grande talento fazia muito tempo. Mas o clube foi se estruturando, começou a produzir excelentes atletas, como o Gabriel Jesus, e os resultados apareceram. Fico contente por ter dado a minha contribuição a esse processo.
Assim como ele, a psicóloga Gisele Silva também viveu períodos em outros setores do Verdão antes de chegar ao profissional. Ela iniciou em 2009 e trabalhou com o futsal do clube. Depois, foi desafiada a reconstruir o departamento de psicologia da base, e, em 2020, se juntou ao profissional.
– A experiência na Base foi essencial para desenvolvermos um bom trabalho também com a equipe principal. A partir desse período de oito anos, conseguimos traçar o perfil do atleta de futebol: suas características psicossociais, os desafios que enfrentam no dia a dia e a forma como se relacionam com o distanciamento familiar, entre outras questões. Esse conhecimento adquirido e as vivências acumuladas agregaram muito à nossa proposta de formular uma preparação psicológica específica para o jogador.
Antes, em 2002, quem chegou ao Palmeiras foi o fisioterapeuta Marcelo Gondo. Quando chegou, ele trabalhou com esportes olímpicos e associados do clube, mas em 2011 foi transferido para o Centro de Formação de Atletas, local onde ficou até 2014. Depois, seguiu para o profissional.
– A Base faz você crescer como profissional e ser humano, pois, além de tratar o atleta, você tem de cuidar dele. E cuidar de jovens que representam o futuro da instituição traz uma responsabilidade enorme. O Palmeiras me acolheu em todas as etapas pelas quais passei. Eu vivo o Palmeiras, fico mais tempo na Academia de Futebol do que em casa. O clube tem grande respeito por nós e a melhor forma de retribuirmos é com um bom trabalho.
Profissionais promovidos da Base para o Profissional:
- Alan Wagner Gabriel Filho (massagista)
- Artur Albuquerque (supervisor de registros)
- Benildo Medrado (roupeiro)
- Daniel Lima (técnico em enfermagem)
- Gilberto Cunha (médico)
- Gisele Silva (psicóloga)
- Guilherme Dias (analista de desempenho)
- Gustavo Magliocca (coordenador médico)
- Luís Gustavo Andrade (supervisor administrativo)
- Marcelo Gondo (fisioterapeuta)
- Marco Aurélio Schiavo (preparador físico)
- Paulo Oliveira Santos (massagista)
- Roberto Torrecilhas (analista de desempenho)
- Robson Almeida (fisioterapeuta)
- Thales Damasceno (treinador de goleiros)
- Thiago Maldonado (preparador físico)
- Victor Soraggi (médico)
- Vinicius Ponzio (fisiologista)
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