Patrick de Paula foi o maior protagonista do Palmeiras nos grandes jogos que o time viveu em 2020 e 2021. Na final do Paulistão, decidiu a partida e o campeonato batendo o pênalti decisivo como se fosse uma tarefa qualquer e irrelevante. E não era, mesmo.
O mesmo Patrick que passou por momentos menos brilhantes no reembarque o time em busca de grandes jogos. Diante do River, na Argentina, um garoto que se agigantou. Como havia feito meses antes. Ele parece ser o biotipo da decisão. Sua melhor versão aparece nesses dias.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast
Na volta, no jogo mais importante em décadas de Palmeiras na busca pelo bi da América, ele não pôde estar. Uma suspensão salafrária impediu sua participação e, por mais que não parecesse tanto, a ausência foi assombrosamente sentida.
Por seu futebol, que é tão impactante quando sua idade, mas por sua postura nos dias mais importantes. Era um dia no qual as coisas se decidiam além da tática e da técnica, mas na mentalidade. Na capacidade de suportar a pressão e a responsabilidade.
Logo ele, que nasceu em situação difícil e sobreviveu até ser encontrado. E que encontrou no Palmeiras o caminho para impor aquela frieza sobre a qual falávamos. Patrick é um talento ascendente, mas, acima de tudo, uma mente necessária em decisões.
Há três finais pra isso.
LEIA MAIS