Com 1 minuto, na primeira bola espirrada, Dudu teve a chance parecida com que a que o goleiro tricolor negara – no Maracanã, há uma semana, Júlio César; na Itaipava Arena Fonte Nova, Anderson. Mais criaria o Palmeiras até 25 minutos. Inclusive lindo voleio de Deyverson à direita da meta baiana. Mas, então, a louvável intensidade verde foi perdendo força e luz. O Bahia apertou a marcação e chegou mais vezes em bola parada. E o resultado final da primeira etapa pareceu justo.
Na segunda etapa, o dono da casa resolveu mandar no campo. Foi chegando e o Palmeiras recuando. Perdendo chances até Scarpa entrar no lugar do cansado Moisés e ser derrubado por Gregore. Pênalti bem marcado e vermelho exagerado. Algo que 6 minutos de VAR resolveram. Não era manifesta oportunidade de gol. Era lance sem jogo brusco. Era só amarelo.
Cartão retificado, pênalti confirmado, mas não assinalado por Bruno Henrique. Ele encheu o pé no travessão a bola que reboteou e quase bateu na cabeça de Anderson. Então o Palmeiras perdeu o equilíbrio, Deyverson, o cotovelo em Mena, aos 47, e por mais 7 minutos o visitante esperou um rival que esbarrou em suas limitações e ficou no empate sem gols e sem grande futebol.
As chances verdes são maiores na volta no Allianz Parque. Ainda mais se voltar o futebol da equipe junto com Felipão. Treinador que já deixou as digitais na escalação de Deyverson. E talvez até no recuo excessivo antes do vermelho com a entrada de Thiago Santos no lugar de Dudu para fechar o que Felipe Melo não tem conseguido. Em uma equipe que teve três técnicos em três jogos seguidos. E terá o quarto no domingo
CHANCE DE GOL – Palmeiras 6 x 2 primeiro tempo; Bahia 5 x 3 segundo tempo; TOTAL: BAHIA 7 x 9 PALMEIRAS
NOTAS – Bahia 5 x 5 Palmeiras – nota do jogo: 5
CHUTE INICIAL – 1 x 1 (palpite do bolão da firma)