KIEV – Estou na Ucrânia para comentar a final da Liga dos Campeões – quem sabe para ver nosso futuro adversário, quem sabe para arrumar a nova casa do Tchê Tchê.
Estava no ar, no Esporte Interativo, no primeiro tempo ruim no Allianz Parque. Mas vi num garonet em Kiev a segunda etapa. Na madrugada tensa que prefiro relatar aqui como se fosse receita para fazer um frango a Kiev
Um porco em todos os lugares.
INGREDIENTES
*. 3h45 da manhã na Ucrânia, com o sol já nascendo.
• 1 colher (sopa) de salsinha picada para não dar gosto nenhum como a entrada do Deyverson ainda que para aumentar a altura do time na boa bola parada ofensiva americana – que falhou quase sempre na defesa e o Palmeiras não soube aproveitar.
• 1 colher (sopa) de cebolinha verde picada. Como a torcida parecia querer fazer picadinho de mais uma atuação sem sal do Lucas Lima.
• Sal e pimenta-do-reino a gosto – para evitar o desgosto de um primeiro tempo que eu, como a torcida, não vi.
• 6 filés médios de frango. Ou basta substituir por um belo passe acima da média de Bruno Henrique para Marcos Rocha aparecer bem de novo na frente e servir para a bela cabeçada do Willian, aos 19 da segunda etapa. Sem frango. Só porco de primeira.
• 1/4 de xícara de farinha de trigo. Ou 1/4 da capacidade técnica do time mais uma vez mostrada em jogo de mata-mata. Pode e deve render mais.
• 1 ovo. Mas é melhor ter muito mais ovos em campo.
• 1 colher (sopa) de água. Para dar uma colher de chá para mais uma partida preocupante.
• Cerca de 3/4 de xícara de farinha de rosca. Ou as bolas de rosca que o Felipe Melo voltou a meter muito bem.
• Óleo para fritar. MAS NÃO O TREINADOR. POR FAVOR. Ainda a receita está meio sem sal. Mas tem substância. Sem maiores futuras.
MODO DE PREPARO
Misture a manteiga, a salsa, a cebolinha, o sal e pimenta e forme um retângulo – mas podem ser as diagonais curtas para o Miguel; embrulhe-o em papel-manteiga e leve à geladeira – o Deyverson. Mas ele ainda pode dar caldo.
Bata os filés de frango com o batedor de carne até que fiquem com 1/2 cm de espessura. Certifique que a massa esteja mais compactada para defender e em bloco para atacar.
Corte o tablete de manteiga em 6 partes iguais e coloque um no centro de cada filé. Tente manter os ingredientes mais centrados e focados na receita.
Enrole os filés, dobrando também as extremidades para cobrir completamente a manteiga. Mas não enrole a torcida.
Prenda com palitos e repita com os filés restantes. Tem muita carne de qualidade para não desperdiçar. E precisa prender melhor os ataques rivais.
Passe-os numa mistura de farinha de trigo e sal a gosto. E pode usar sal grosso que também não está fácil.
Bata o ovo com a água num prato fundo e coloque a farinha de rosca sobre uma folha de papel. Nessa folha, repita tudo que é bem treinado e nem sempre é servido.
Passe os filés na mistura de ovo e por último na farinha de rosca. Cuidado para não deixar alguns muito mal passados. A esmo. Pela lateral. Para não queimar.
Arrume os filés numa assadeira, numa só camada, cubra-os com uma folha de papel e leve à geladeira por 1 ou 2 horas, para permitir que a farinha de rosca seque na superfície. Nesses quase 180 minutos de preparo, mantenha sempre a atenção na cozinha. Uma falha pode ser fatal.
Numa panela grande, esquente uma boa quantidade de óleo e frite 2 filés de cada vez. Filés. Frite só os files.
Frite-os até que estejam dourados e firmes quando pressionados com um garfo
Não os fure. Nem os coloque no freezer.
Retire os palitos e mantenha os rolinhos quentes, enquanto frita os restantes. Repita a receita quantas vezes quiser, Roger.