Vítor Pereira foi cuidar da sogra, mas decidiu voltar meses depois, já que a coroa sarou rapidinho. Fez nada, reclamou de tudo e meteu o pé com milhões de seus dois ex no bolso. Jorge Jesus foi bem no gramado, mas desistiu na primeira oferta e desde então faz seu antigo empregador de amor traído – o famoso corno manso, dando esperanças de uma volta e saindo com outros quaisquer.
O treinador do Botafogo chegou com carta e cheque em branco, montou um bom time, tava liderando o nacional, mas quando os petrodólares chegaram, nem pensou. Fez questão de mostrar que não confiava no time e na liga, preferiu correr. O seu substituto, em meia dúzia de jogos e com duas derrotas, colocou o cargo à disposição e apontou vinte e três motivos para um insucesso que nem existe.
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No Flamengo, o mesmo treinador que disse ao Palmeiras um “não” sob argumento de não ter jogadores para competir em alto nível – mesmo elenco bicampeão da América, chegou ao estrelado time carioca, seu antigo sonho, com quarenta boas opções, pediu mais dezesseis, e nada fez. Sua maior glória foi assistir um assistente esmurrar um jogador, e não ter coragem de se posicionar.
Sampaoli não criou um time, mesmo com tantos nomes disponíveis. Deixou todos os jogadores incomodados, irritou torcida, deu série de entrevistas nas quais criticou seu grupo por ser, segundo ele, incapaz de assimilar suas ideias – como se elas fossem a criação da roda e incrivelmente criativas. Convenhamos que esse profissional não tem sido um vencedor em profusão.
Seus jogadores cagam pra sua existência, e ele só espera a demissão pra levar a multa pra casa. Imagine ser feito de trouxa e não ter orgulho o suficiente pra tomar uma atitude (…). Derrotado, derrotista e acomodado com a situação.
Dito tudo isso, e eu só citei os mais recentes treinadores que por aqui passaram. O que une suas histórias é a covardia de quem não tem convicção no trabalho, de quem corre na primeira oportunidade e não encara o Brasil de frente. Abel é turrão, teimoso, briguento e x, y, z. Mas ele é competente, corajoso, tinhoso e não larga mão. Perde, e volta pra ganhar. Treta com todo mundo, é perseguido pela imprensa, e vence. O portuga é bão.
O resto, é só o resto mesmo.