Sábado tem um jogo em Itaquera. No estádio do maior rival. Vale um Paulista que não ganhamos desde 2008. Eles são os atuais campeões. E ganharam o Brasileirão do ano passado em que fomos vices, depois do nosso título em 2016. Conquista encaminhada no 2 a 0 de Moisés e Mina lá mesmo. Os mesmos que fizeram os gols da derrota de 2017 que também encaminhou o título deles no ano passado.
Mina não está mais entre nós. Moisés ainda não conseguiu ser o que foi no enea. Hoje é reserva do Bruno Henrique que foi deles. Do time da mãe e da irmã do nosso Jailson de todos. Do Edu Dracena que foi campeão conosco e com eles. Do Dudu que quase foi deles até o nosso chapéu. Do Scarpa que não foi deles e ainda não é nosso. Do Gabriel que agora é deles. Como o Henrique campeão de 2008. Como o Ademir da Guia de 1974 que é filho do maior zagueiro deles – Domingos. Como o maior craque deles era nosso torcedor – Rivellino.
Coisas, casos, camisas e casas podem mudar. Derby, não.
Só precisamos mudar em Itaquera o que fomos nas nossas três últimas visitas. Para ser o que somos na história do clássico. Temos que ser sem temor. Não tacar terror. Apenas amor pelo branco que une e o Verdão que vence.
Temos que ter aquele espírito de porco. Fúria felipônica a respeito da raiva ao rival. Não para dar porrada. Só pra dar porcada.
É isso que o Palmeiras precisa ter. Não é detestar o adversário. Apenas amar o Palmeiras.