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Respeite a história de todos

Respeite a história de todos

Eu sei que você está fazendo contas, palmeirense: quando poderá ser deca. E se será… (Sei que você também tem que ensinar agora aos apedeutas que neste momento estão digitando “4 + 1 = 9” com um um emoji sorrindo ou com o inefável “KKK” que, não por acaso, se escreve KKK. Do mesmo nível intelectual e da mesma capacidade de educação e compreensão do planeta da turba de capuz branco. Eles não vão entender a unificação dos títulos brasileiros em 2010 porque alguns também não entendem as sinapses feitas por seus pseudópodos mentais. Ou acham que o mundo começou quando eles começaram a chorar quando paridos – e como choram alguns mal paridos…).

Quero retomar as contas que você está fazendo agora para saber se vai ser possível ser campeão antes da hora. E lembrar as contas que fazíamos não a cada rodada e nem a cada jogo. Mas a cada gol no segundo semestre do BR-14. Todo gol parecia ser contra o Palmeiras. Até os gols a favor. Assim como todo tiro de meta dos rivais parecia que sairia gol adversário.
Nunca projetei tanta coisa na vida. E as contas que fazia pareciam as nossas do dia a dia. Sempre ficava no vermelho. Sempre não daria.

Só deu para escapar da queda em 2014 pelos deméritos alheios. Como também agora está dando deca por inegáveis falhas dos rivais. Mas ainda maiores do Palmeiras com reservas e sem reservas de Felipão.

Dê ainda mais valor às suas projeções atuais lembrando o que sofremos há 4 anos. Lembre que apenas o São Paulo tri de 2006 a 2008 conseguiu mais no Brasileiro desde 1971 (e o time de Pelé no penta da Taça Brasil de 1961 a 1965) do que o Verdão está conseguindo agora; só o Santos campeão em 2002, vice em 2003 e campeão brasileiro de novo em 2004 fez o que o Palmeiras deve repetir, de 2016 até 2018.

Simule os resultados na internet. Faça as contas no celular. E depois lembre como o jogo vira. Lembre que em 2014, quando Alan Kardec pulou o muro, o presidente do vizinho dizia que o Palmeiras estava se apequenando.
Faça as contas. E não faça como ele. Não cante vitória antes. Muito menos a derrota dos rivais.

Respeite não só a nossa história. Mas a de todo o futebol.