Você que é daqueles que acham legal chamar alguém de “ex-jogador em atividade”, você um dia vai merecer ser um “ex-profissional em atividade”. Repense. Ou pense. Não dói. Respeite pra não machucar.
Se você é palmeirense e não gostou da renovação de Prass, Jailson e Dracena, além dos meus sentimentos, devolva o BR-18 lá pra CBF. Ser campeão não é só entrar em campo e ganhar – ou não perder como o time de Felipão e deles. É também ficar no banco com os títulos que tem Dracena, com o astral e a presença de Jailson e a história de Prass e manter o grupo unido, focado, atento.
Respeitando quem joga como muitos desrespeitam o muito que já fizeram os três. O Prass que chegou pra jogar a Segunda. O Jailson que chegou como terceiro em um clube que estava caindo. O Dracena que chegou campeão para aceitar banco. Exemplos que os companheiros veem e se dedicam ainda mais pelo caráter desses campeões que sabem o que é isso. E sabem como grupos podem se perder sem o respeito que eles têm. Sem a história de vida e de bola que eles construíram. Respeito devido por todos a eles.
Oberdan Cattani só virou estátua depois de morto porque uma temporada foi jogar no Juventus. Porque o mandaram embora do Palmeiras com uma carta de rescisão sobre a mesa. Ele que foi o mais palmeirense dos palestrinos.
Respeitar a nossa história como eles nos respeitam é mais do que um dever. É o prazer de ofício com que eles nos defendem e representam.
O trio vai continuar sendo essencial no clube para 2019. Por tudo que jogaram e jogam. Por tudo aquilo que Zé Roberto também nos ensinou. Não jogar e ensinar os outros a respeitar o jogo e o clube é essencial para aparar arestas e fechar fendas.
Quem vive de passado é quem tem história. Quem constrói essa história é quem viveu o que eles nos fazem superar.
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