Trabalhando no Rio do Botafogo, não pude apresentar a campanha do Respire Agosto que tão bem conduziu o nosso Alex Müller no intervalo do jogo complicado contra o desfalcado Botafogo, no Allianz Parque.
“Onde ninguém ganha da gente no grito. Na casa do Campeão do século XX a gente canta e vibra com o amor que temos no peito.
Aqui perdemos o fôlego de tanto que ganhamos em campo. Mas é hora de dar força para quem precisa. Dar o ar da nossa graça.
Vamos encher o nosso peito para encher o nosso pulmão da campanha RESPIRE AGOSTO.
Quanto mais a gente gritar agora, mais vamos encher o pulmão de quem precisa nessa batalha contra o Câncer de Pulmão.
Agora é com vocês. Vamos gritar PALMEIRAS com toda a força e o amor do nosso peito.”
Era o texto da nossa campanha. É o que aconteceu em mais um clássico, depois de sete minutos de grito de Palmeiras! Enchemos o pulmão virtual e real. Ganhamos no grito.
Chegando a São Paulo do Palmeiras, vi pelo aplicativo da TV no carro do motorista de aplicativo, que Lucas Lima acertou um sem-pulo de quem sabe contra o rival sem o expulso Moisés. Enquanto a nosso profeta recuava para fazer a do desgastado Bruno Henrique, e LL chegava para qualificar o time que vai se acertando com a bola e a acertando na meta rival. Sem ser vazado nos últimos 8 jogos.
No Uber vi o pênalti que o árbitro enfim marcou depois de outro que deixou passar batido como a bola que bateu no braço alvinegro – ou melhor, ele deixou aberto para bater. Vi mais uma vez um palmeirense perder pênalti. Dudu que jogava muito bem até levar outro amarelo tolo e perder o jogo contra o Inter. Logo depois de Lucas Lima bater com categoria uma falta que venceu Saulo e as críticas ao desempenho de um time que vai se acertando. E errando cada vez menos atrás.
Um time que transpira e não nos faz mais perder tantas vezes o fôlego e o ar.
