O Palmeiras alternativo fez sua melhor exibição ao final da primeira fase onde mais uma vez foi a melhor equipe, com 26 pontos, três a mais do que o segundo colocado.
Roger corretamente descansou os principais titulares e deu ritmo a quem não vinha jogando, não estava bem e não tinha tanto entrosamento. A qualidade técnica fez a diferença no 4-2-3-1 palmeirense: Weverton pouco trabalhou na primeira etapa (e foi muito bem em cobrança de falta, na segunda etapa). Tchê Tchê não comprometeu na lateral, Luan e Thiago Martins tiveram pouco a fazer no miolo de zaga, e Juninho não foi mal na esquerda. Até melhorou depois também no apoio.
Bruno Henrique foi firme na marcação e Moisés ainda não foi o que deverá ser. Disputando um lugar na equipe ao lado do Felipe Melo que não se mexe entre os titulares.
Na frente, Roger começou com Dudu aberto pela direita, onde brilhou no Choque-Rei. Guerra foi o meia-atacante mais próximo do centroavante Papagaio, com Scarpa cada vez mais solto e aberto pela esquerda.
O Palmeiras só acertou mesmo o pé nos últimos 15 minutos. Quando houve a inversão de lado de Dudu e Scarpa. Quando este cortou dá direita para o meio e fez belo gol, aos 40, depois de linda chapada após passe de Guerra.
Na segunda etapa, Gustavo Scarpa voltou aberto pela esquerda. Aos 16, ampliou para 2 a 0, recebendo livre e enchendo o pé. O Ituano tinha que evitar o terceiro gol para não ser ultrapassado pelo Bragantino na classificação. Mas não soube segurar o placar e nem o lateral-esquerdo Juninho, que deu o gol ao jovem e promissor atacante Fernando, aos 35, quatro minutos depois ter entrado em campo.
Vitória que poderia ter sido ainda maior. O Palmeiras criou 14 chances e concedeu apenas quatro. Merecendo a classificação como líder geral do SP-18.