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Se fair play financeiro espanhol fosse usado no Brasil, Palmeiras seria um dos poucos times aprovados

Medida adotada pela La Liga foi responsável pela saída de Messi do Barcelona

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)

A La Liga, responsável pelo futebol espanhol, adota um fair play financeiro rígido para impedir problemas econômicos nas equipes que disputam os campeonatos no país. O sistema limita a folha salarial dos clubes a 70% do total de suas receitas – a cada dez euros arrecadados, a agremiação pode utilizar sete para pagar salários. No Brasil, isso não é utilizado, mas, se fosse, o Palmeiras seria um dos poucos clubes aprovados.

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Segundo uma simulação realizada pelo blog do Rodrigo Capelo, no ‘ge’, a maioria dos times brasileiros não possuem finanças de acordo com as normas impostas pelo fair play financeiro. Com isso, quase todos teriam de passar as próximas temporadas diminuindo as folhas salariais.

Para chegar nesta conclusão, foram feitas duas simulações. Na primeira, o valor de transferências não é considerado, como é feito pela La Liga. Neste cenário, apenas Palmeiras, Ceará, Atlético-GO e Vasco estariam com situações regularizadas. Considerando a venda de jogadores, no entanto, o número sobe para 13 (Red Bull Bragantino, São Paulo, Goiás, Flamengo, Atlético-GO, Botafogo, Corinthians, Vasco, Grêmio, Coritiba, Palmeiras, Ceará e Athletico-PR).

O fair play financeiro é um sistema que visa limitar os gastos dos clubes com base na arrecadação destes, para, assim, impedir crises e falências. No Brasil, esta política ainda não foi adotada, apesar de ter sido amplamente debatida nas últimas temporadas.

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