Já falamos demais dos 6 a 2 em 2013. Não vou falar que o André Luís que entrou no segundo tempo do mandante foi o mesmo atacante que naquele jogo fez o que quis sobre o Juninho no lance do primeiro gol deles, aos 37 segundos. Mas é bom lembrar que já são seis vitórias seguidas no SP-18 – como em 2014, como o nosso Rafael Bullara já contou.
Mas agora são outros seis. Outros 500. Outros 100% de aproveitamento.
Não foi boa a partida. Era mesmo ruim até o gol de Borja, aos 23. O Mirassol já tinha chegado quatro vezes. Só não abriu o placar aos 19 porque a massa está com Jailsão – e a felicidade também. Fez baita defesa em lance de Rodolfo e, no rebote, Lucas Lima salvou sobre a linha como se fosse Zé Roberto em Araraquara, contra o Cruzeiro, no BR-16.
O Palmeiras dava a impressão que faria o gol a hora que quisesse. Mesmo parecendo não querer muita coisa.
É assim fez. É assim Lucas Lima vai se refazendo.
Quando Lucas Lima se dedica assim, fica tudo menos complicado. Até Borja se reencontra com o gol – além de lutar muito e correr bastante. Ainda que no primeiro tenha chutado me cima de Fernando Leal. E, no segundo, ao sofrer o pênalti quando o Palmeiras enfim já não sofria tanto, aos 39 do segundo tempo, mais uma vez Borja deu a impressão de perder o pique. Mas quando a fase é boa, Jesiel derruba o artilheiro e o pênalti é bem marcado.
Dudu bateu bem e fechou o placar que o Palmeiras só mereceu mesmo pelos 15 minutos finais. Coisa de um time em fase inspirada. E com potencial para jogar tudo que Felipe Melo tem jogado, tudo que Tchê Tchê tem se esforçado, e tudo que Jailson tem vencido.