Vivendo seu segundo ano com a camisa do Palmeiras, Aníbal Moreno chegou à temporada já conhecido pela torcida e sem o rótulo de novidade no elenco. A expectativa era de afirmação definitiva, mas o volante terminou o ano vivendo uma relação conturbada com o torcedor, marcada por reconhecimento internacional e crescente desconfiança no clube.
No plano individual, Aníbal atingiu um dos pontos mais altos da carreira ao ser convocado para a Seleção Argentina. A presença na Albiceleste reforçou o prestígio do jogador no cenário sul-americano e mostrou que seu desempenho seguia sendo bem avaliado fora do Brasil, especialmente pela intensidade, capacidade de marcação e entrega física no meio-campo.
Dentro do Palmeiras, porém, o cenário foi bem diferente. Em partidas decisivas, Aníbal acabou envolvido em lances determinantes que pesaram negativamente na avaliação da torcida ao longo da temporada.
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O caso mais emblemático aconteceu no clássico contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, quando o volante foi expulso em um jogo eliminatório, deixando o time em desvantagem num momento crucial. O lance reforçou críticas sobre falta de controle emocional em confrontos de alta pressão.
No Campeonato Brasileiro, os erros se repetiram. Contra o Flamengo, em duelo direto, Aníbal teve atuações abaixo do esperado, com falhas de posicionamento e decisões precipitadas que comprometeram o equilíbrio do meio-campo. Já diante do Grêmio, fora de casa, cometeu um pênalti considerado evitável, aumentando o desgaste com a torcida.
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