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Sparring do profissional e técnico auxiliar: como Valentim dá valor ao Sub-20 do Palmeiras

Os jogadores Mailton e Wellington (D), da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol.
Os jogadores Mailton e Wellington (D), da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol.

No elenco de 2017, apenas dois jogadores das categorias de base do Palmeiras figuram na página do time profissional dentro do site do clube: os goleiros Vinicius Silvestre e Daniel Fuzzato. Uma ou outra peça atuou no time principal desse ano, como o volante Gabriel Furtado e o lateral Maílton, mas ainda assim não houve nenhum jogador de linha formado no clube que surgisse com frequência entre os relacionados para as partidas da atual temporada. Com Valentim, essa história pode mudar em 2018.

Quem garante é João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras, cujas referências de Alberto Valentim são as melhores. Aliás, não só as referências, mas também a experiência que teve com o atual treinador enquanto ele era auxiliar de Cuca. “O Valentim era quem nos ligava. O Cuca gostava muito que o time Sub-20 fosse uma espécie de sparring do profissional, então o Alberto ligava para pedir ao Sub-20 uma montagem de equipe em termos de sparring do próximo adversário”, conta João Paulo ao Nosso Palestra.

Ele enxerga uma aproximação maior ainda das categorias de base com os profissionais nesse momento, já que o atual treinador do clube trouxe Wesley Carvalho, técnico da categoria Sub-20, para ser o seu auxiliar. “Ele conhece todos os jogadores, desde o juvenil. Esse processo fica mais próximo, abre mais espaço”, afirma João Paulo, projetando um futuro promissor aos meninos da base sob o comando dessa comissão técnica.

Sobre a relação dos executivos de futebol profissional do Palmeiras, Alexandre Mattos e Cícero Souza, com as categorias de base, João Paulo tem certeza de que o aproveitamento de peças formadas no clube depende exclusivamente do desempenho dos meninos no dia a dia. “Mattos e Cícero têm convívio diário comigo e com os meninos. O treinador do Sub-20 agora é auxiliar do Valentim. Essa categoria está treinando diariamente na Academia de Futebol. Veja o Artur, o Fernando, o Léo Passos, que deve renovar no fim do ano, o Pedrão. A gente vislumbra que eles terão oportunidades em breve no profissional. Estão no processo de transição, que é treinar com o profissional. Só depende deles”, opina João Paulo ao Nosso Palestra.

O trabalho de base do Palmeiras teve significativa evolução nos últimos anos. Em 2017, por exemplo, foram 17 atletas convocados para as Seleções Brasileiras de base, marca que faz do clube o recordista na Sub-15 e na Sub-17. No Sub-15, foram nove atletas chamados desde janeiro: os goleiros Mateus e Bruno Carcaioli, os zagueiros Henri e Renan, o lateral Garcia, os meias Fabinho e Gabriel Silva e os atacantes Vinicius e Gabriel Veron. Na Seleção Sub-17, os laterais Lucas Rosa e Luan Cândido, o zagueiro Vitão e os meias Alan e Bruno Tattavito foram convocados neste ano. Além de Léo Passos, convocado para a Seleção Sub-20.

“Nesse quesito de Seleção Brasileira, somos os primeiros. Isso nos deixa muito orgulhoso, pois o Palmeiras nunca esteve entre os 10 melhores e no ano passado ficamos apenas atrás do São Paulo. Então, a marca Palmeiras nas competições, nossas metas também sendo alcançadas, tudo está muito bem definido”, ressalta, ao Nosso Palestra, o coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio. A expectativa é que o trabalho colha frutos no time profissional já nos próximos anos.