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Stairway to Heaven: empate no Café

Stairway to Heaven: empate no Café

Foto: César Greco/Ag. Palmeiras

Um grito solto em má hora nunca é uma boa ideia. Até são boas intenções de uma tensão que quer frutificar, mas não mede consequências. A mente é a maior fonte de soluções e problemas que alguém pode ter. Controla absolutamente as capacidades para bem e para mal. Descontrola na mesma medida. Se a trilha sonora é boa, a caminhada é menos penosa.

Stairway to Heaven, Palmeiras.

Enquanto tivermos, diria a música, nossas sombras maiores que nossas almas, falharemos. Teremos perdido a essência da busca, teríamos estendido uma escada quando ainda não havia sustentação para isso. Não por culpa, não por maldade, por excesso. De vontade, de ansiedade, de um auto controle que amoita.

Lento desde o principio, parecia olhar pra frente e ver a próxima semana, parecia entrar em cada dividida no Café e estar no Antártica. “Às vezes, todos nossos pensamentos são inquietantes”, e nós sabemos muito bem o que é lidar com essa dúvida infinita de ser sempre um sucesso iminente ou um fracasso retumbante.

Se existe um fenômeno natural que se une a um cenário dramático, ele é a chuva. Ela. Cria um momento para si, escurece o ambiente, remonta árvore, remexe no conforto das pessoas. Deixa com medo, faz receio, faz sustento pra outros tantos. É a aquela: a gente quer o arco íris que vem depois, mas não sabemos como lidar com as águas que virão pelo caminho.

Falta pouco, falta quase nada. Falta menos que há três horas atrás. Falta pouca água, tem 7 cores para fazer verde o Brasil, de novo. Paciência, resistência, concentração. É livrar-se de um futuro precipitado, não em água, mas em ansiedade. Recompor-se para que se estenda, enfim, a escadaria até um troféu de ouro e glória.

Capaz de reluzir qualquer prisma Pink Floydiano.