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Súmula de Fortaleza e Palmeiras aponta xingamento de Abel como motivo para expulsão

Treinador teria gesticulado e gritado: "Foi falta filho da puta"

O árbitro Savio Pereira Sampaio comandou Fortaleza e Palmeiras pela Copa do Brasil na Arena Castelão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
O árbitro Savio Pereira Sampaio comandou Fortaleza e Palmeiras pela Copa do Brasil na Arena Castelão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Abel Ferreira foi expulso na noite desta quarta-feira (31) durante a segunda etapa do duelo entre Palmeiras e Fortaleza pela volta das oitavas de final da Copa do Brasil. De acordo com a súmula do jogo, o treinador teria preferido xingamentos à arbitragem pela não marcação de uma falta.

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O documento assinado por Sávio Pereira Sampaio, árbitro principal da partida, registra ainda que o português teria gesticulado com socos no ar e se recusado a sair de campo em um primeiro momento.

Confira o texto da súmula referente à expulsão.

– Por protestar contra a decisão da arbitragem de forma grosseira e ofensiva, com gestos ao arremessar um copo de agua no chão, socar o ar e proferir as seguintes palavras: “Foi falta, filho da puta”. Informo, ainda, que após a expulsão, o referido tecnico quis permanecer na área tecnica, sentando no banco de suplentes, passando instruções aos seus auxiliares, sendo necessária nova intervenção da arbitragem solicitando a sua saída. Logo em seguida, deixou as imediações do campo de jogo.

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Em entrevista coletiva após a partida, Abel explicou a indignação no lance contrário ao Palmeiras em que reagiu desta maneira. O treinador também ironizou a reincidência de suas expulsões e afirmou que há um lado positivo: acompanhar os jogos de casa.

– Há uma dividida do Rony de ombro e o árbitro entendeu que ia dar amarelo. Eu reclamei e levei amarelo. A seguir, nem sei se foi vermelho direto. Reclamei da falta que aconteceu no Veiga e acho que foi o quarto árbitro que me expulsou, o resto não sei o que dizer.

– O treinador do Palmeiras, se levar mais cartões, é para descansar. Há sempre esse lado positivo. Descansar, não viajar, curtir a família. Controlar o jogo do sofá, como foi contra o Santos, a beber minha água com gás tranquilo. Desfrutar da minha equipe e do orgulho que tenho de ver eles a jogar. Se o clube quiser prolongar meu contrato nestas condições, eu passo a comandar a equipe a partir de casa se me deixarem – completou.

Com o cartão vermelho, o comandante do Verdão perderá, no mínimo, o jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Neste domingo (4), ele segue disponível para o confronto com o Coritiba no Allianz Parque pelo Brasileirão.

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