Bruno Tabata, ex-meia do Palmeiras, explicou ao jornal “Record”, de Portugal, que a punição sofrida na partida diante do Cerro Porteño-PAR, pela Libertadores deste ano, “pesou na decisão de sair do clube alviverde”. Por conta de uma acusação de racismo durante a partida, o jogador foi suspenso pela Conmebol por quatro meses de competições sul-americanas.
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Na vitória do Verdão por 3 a 0 sobre Cerro, em maio, alguns jogadores palmeirenses relataram injúrias raciais provenientes das arquibancadas do General Pablo Rojas. Tabata, que estava no banco de reservas, tentou explicar o acontecido para os árbitros da partida repetindo os gestos feitos pelos torcedores paraguaios.
Com isso, o clube denunciou o atleta do Palmeiras, alegando que o mesmo imitava um macaco, e a Conmebol acatou, determinando uma suspensão de quatro meses de todas as competições sul-americanas e ignorando as tentativas do Alviverde em recorrer.
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– Isso pesou na minha decisão de sair do Palmeiras. Falei pouco sobre isso porque é uma loucura. Reproduzi um gesto que os torcedores do Cerro Porteño fizeram para nós. Depois, o Cerro Porteño pegou a minha imagem e disse que eu estava sendo racista. Como é que eu denuncio um caso de racismo e acabo sendo o punido? – disse o meia ao jornal”Record”, de Portugal.
Bruno Tabata também foi questionado sobre a suspensão de 23 dias longe dos gramados por empurrar um funcionário do Porto-POR quando ainda defendia as cores do Sporting-POR. Para o jogador, o caso é muito diferente do que aconteceu com a camisa do Palmeiras.
– Aquilo foi um conflito em campo. A questão do racismo me pegou de surpresa. Não cumpri a suspensão porque vim para o Qatar (defender o Qatar SC). Mas tudo isso é uma vergonha completa – finalizou.
O meia se despediu do Verdão com 32 jogos, sendo 12 como titular, além de dois gols e uma assistência na conta.