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Valdivia relembra clássicos pelo Palmeiras e diz que ganhar do São Paulo era mais especial

Meia chileno falou sobre provocações de lado a lado e recordou a semifinal do Paulistão de 2008

Valdivia comemora gol contra o São Paulo em 2014 (Foto: Cesar Greco)
Valdivia comemora gol contra o São Paulo em 2014 (Foto: Cesar Greco)

O meia chileno Jorge Valdivia jogou no Palmeiras em duas passagens – de 2006 a 2008 e de 2010 a 2015 – dividindo opiniões dos torcedores até hoje quanto a respeito de sua idolatria. Aos 38 anos e sem clube, ‘El Mago’ concedeu entrevista ao site da ESPN e falou sobre suas experiências no Choque-Rei – clássico que acontece nesta quarta-feira (17), no Allianz Parque.

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Questionado sobre as rivalidades paulistas, Valdivia disse que ganhar clássicos pelo Verdão era sempre algo especial, especialmente contra o São Paulo.

– Em uma época, Corinthians. E São Paulo. Épocas diferentes. Os dois sempre, mas acho que o fato de o São Paulo estar do lado do Palmeiras, você pega muita raiva. Porque na época que eles ganhavam botavam fogo no CT deles, hasteavam bandeira. Isso, a gente vai pegando muita raiva – disse.

O meia chileno diz que os jogadores do Alviverde devolviam a provocação em caso de vitória.

– Quando a gente ganhava, a gente treinava no campo que ficava do lado do CT deles, e o treino era muito alegre – relembrou.

Por fim, o jogador recordou um clássico em especial, quando marcou o gol da classificação na semifinal do Paulistão de 2008, após passe de Wendel. Na comemoração, ele fez sinal de silêncio para o então goleiro Rogério Ceni e dançou sorridente, fazendo explodir o antigo Palestra Italia lotado.

– Contra o São Paulo, na semifinal do Paulista. Fiz gol, depois do gol que eu fiz, caiu a luz do antigo Palestra. Foi da hora, porque estava chovendo, gol, torcida já estava explodindo e cai a luz, foi um sonho – completou.

Valdivia deixou o Palmeiras em 2015 após desentendimentos com o diretor Alexandre Mattos. Pelo Verdão, ele fez 241 partidas, sendo o estrangeiro que mais atuou pelo clube ao lado do paraguaio Arce, e marcou 41 gols, conquistando o Paulistão de 2008, a Copa do Brasil de 2012 e a Série B de 2013.

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