É São Tomé em São Paulo. É VAR pra crer.
VAR não é pra acabar com as polêmicas. É pra criar mais. No lance do gol de Cleo Silva, aos 38 de um jogo muito morno no calor de Novo Horizonte, nem Antonio Carlos reclamou do erro dele na bola que bateu no braço de Murilo Henrique (pela imagem do Premiere, e que a FPF depois mostrou que foi peito – E DEVERIA MOSTRAR NA HORA) e que eu não marcaria mão na bola. Como eu também não marcaria o pênalti da bola na mão de Antonio Carlos (próximo ao lance e num movimento natural) que virou pênalti que virou mais uma grande defesa de Fernando Prass, que largou a carimbada no primeiro gol).
Eu não marcaria nenhuma das duas “infrações”. Na hora e pelo VAR. Compreendo quem marcasse os dois. São lances discutíveis. Indiscutível é manter Borja na equipe. Na primeira bola perdeu gol na boa saída de Oliveira. Na segunda perdeu o tempo de bola e o milésimo gol de cabeça. De pé. De canela.
Mais não fez o Palmeiras. Um pouco só fez o arrumado Novorizontino e fez 1 a 0. Na segunda etapa, Felipe Pires até abriu bem o jogo pela direita. Dudu melhorou pela esquerda e o Palmeiras, enfim, resolveu jogar. A trocação ficou maior até o pênalti que Prass prassou e compensou as borjadas de Borja.
Arthur Cabral teve a chance merecida, empatou na primeira que teve, e liderou o ataque do time que criou 10 oportunidades e não soube virar um jogo que Felipão, em 46 na versão 3.0, ainda não virou. Também porque só perdeu quatro deles.
E precisa mesmo fazer o time jogar mais bola para passar por um bem ajustado Novorizontino numa decisão que segue aberta. Com favoritismo verde no Pacaembu. Mas não tão acentuado. Ou apenas se Cabral descobrir um lugar no comando desse ataque.