Apesar do gol sofrido no segundo tempo no confronto contra o Corinthians, no último sábado (29), o Palmeiras bateu o rival no Allianz Parque e somou mais três pontos no Campeonato Brasileiro. A preocupação, no entanto, está em torno do sistema defensivo. Isso porque, o Verdão não termina uma partida sem conceder um gol desde a decisão do Paulistão, quando venceu por 4 a 0, no último dia 9.
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Nos últimos dez jogos, o Alviverde só não foi vazado em duas oportunidades. Levando em consideração o período, são 13 gols sofridos. Para efeito de comparação, durante toda a campanha do Paulistão, a defesa do Palmeiras sofreu apenas seis tentos.
No mesmo recorde das últimas dez partidas, são 20 gols marcados, ou seja, um saldo positivo de sete bolas na rede. Enquanto o sistema defensivo sofre para passar 90 minutos sem ser vazado, os mesmos defensores são peças fundamentais no ataque. 20% das bolas na rede saíram com os zagueiros Gustavo Gómez e Murilo. O paraguaio marcou contra Tombense, pela Copa do Brasil, e Cerro Porteño, pela Libertadores, enquanto o brasileiro foi ao barbante contra Ituano, pelo Paulistão, e Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.
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O problema defensivo mostra um alta em relação ao mesmo período do último ano. Em toda a temporada de 2023, foram 24 jogos e 21 gols sofridos. Em 2022, nos mesmos 24 jogos, a equipe comandada por Abel Ferreira concedeu apenas 16 bolas na rede aos seus adversários.
Na Libertadores, competição do próximo compromisso do Verdão, o problema foi evidenciado nas duas primeiras partidas da fase de grupos. Com quatro bolas na rede em 180 minutos, o número já representa mais gols sofridos do que toda a primeira fase de 2022. Na ocasião, o time de Abel Ferreira foi vazado somente três vezes nas seis primeiras partidas.
Com os dois zagueiros à disposição, Palmeiras e Barcelona-EQU se enfrentam nesta quarta-feira (3), em Guayaquil, no Equador, em partida válida pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. O duelo está marcado para as 21h30 (de Brasília). O Alviverde ocupa a última colocação do grupo, com três pontos, mesma pontuação dos equatorianos.
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