Teve gente que não viu os pênaltis no fosso do velho Palestra em 1999. Teve palmeirense que não olhou pra TV, não ouviu o rádio, não leu na internet naquela hora há 20 anos.
Desde então, e por todos os próximos anos da nossa vida que é Palmeiras, você corre de coração e braços abertos querendo agarrar aquela camisa azul que nunca foi tão verde de tão linda e tão campeã.
São Marcos foi canonizado no Derby. Foi Monumental em Núñez. Foi campeão no Palestra onde braços abertos rumo ao mar verde foi celebrar com a torcida no lugar em que sete anos antes estivera pela primeira vez no estádio como torcedor. No mesmo canto onde cantamos que somos Palmeiras até morrer, o cara que mais jogou no campo dos nossos sonhos nos levou a fazer a América.
Anjo guardião que foi o 12 como Alex é 10. Felipão é paizão. Júnior foi master como Roque Júnior e Júnior Baiano. Oséas foi gol. Paulo Nunes, porco. César Sampaio, coração. Zinho, campeão. Evair matador, Euller pra virar o jogo, Arce para bater na bola, Rogério e Galeano para marcar, Cléber na defesa que ninguém passa. Velloso e Sergio como defensores perpétuos da Academia de goleiros do Palestra. A que Oberdan vestiu de azul desde a Arrancada Heroica de 1942 quando o Palestra virou Palmeiras. Como o Palestra Italia viu em 1999 o Palmeiras maior campeão do Brasil ganhar toda a terra nossa.
Nunca num só lance torcemos tanto por um só azul. Poucos foram tantos como esse marco singular que é plural. Marcos que trocou os pés verdes pelas mãos azuis de tão marcantes.
Vocês sao verdes. Vocês são azuis. Vocês São Marcos. Vocês são Palmeiras. Campeões.
Quem tem mais tem 10. Quem tem Marcos tem 12.