Resta um mês para que o Al-Duhail decida se vai exercer a cláusula de compra do atacante Dudu, que atua pelo clube Catari em um contrato de empréstimo. De férias no Brasil, o ex-camisa 7 do Palmeiras não fez qualquer movimento pessoal em favor de seguir num novo contrato, dessa vez definitivo, nem pela volta ao Palmeiras. Ciente de que tem livre acesso ao Palmeiras caso se incline pelo retorno, e que um novo vínculo no Catar lhe renderia ganhos exorbitantes, ele se mantém em compasso de espera.
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Mesma postura do Palmeiras, mas por necessidade. Sem poder alterar as fichas da mesa, o clube precisa esperar pelo movimento final dos árabes. Há, no entanto, a consciência de que a vontade do jogador pode mover as coisas. Um pedido de Dudu, que não aconteceu, para o que o clube catari não exerça a compra é o único fator capaz de alterar efetivamente o cenário. Proximidade dos filhos, ótima relação com funcionários do clube e jogadores podem ser fatores que pesem, mas essa é uma conjuntura de cenário, não um fato concreto que esteja efetivamente em progresso.
Enquanto isso, Dudu não foi inscrito para a fase de grupos da Liga dos Campeões da Ásia por conta desta indefinição e, em caso de compra, tem condição de participar dos mata-matas. Além disso, uma desistência do negócio do Al Duhail prevê um pagamento de dois milhões e euros (R$ 16,8 milhões) ao jogador. Isso também está previsto no acordo firmado em 2020, quando ele deixou o Brasil durante a parada do futebol em razão da pandemia, em junho.
Para o Palmeiras, o retorno de Dudu seria um ganho técnico para um time que encontra dificuldades de ser reforçar no mercado. Se a venda for concretizada é um alívio nas finanças em mais um ano de receitas comprometidas.