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Wendel relembra estreia pelo Palmeiras contra o São Paulo e afirma: 'Tabu serve para ser quebrado'

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, ex-lateral comenta momento atual do Verdão e exalta elenco campeão paulista em 2008

Wendel fez mais de 200 jogos pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/FotoArena)
Wendel fez mais de 200 jogos pelo Palmeiras (Foto: Cesar Greco/FotoArena)

O Palmeiras encara o São Paulo nesta terça-feira (10), às 21h30, no Morumbi, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O NOSSO PALESTRA conversou com o ex-lateral Wendel, que viveu seus grandes momentos pelo Verdão justamente contra o rival.

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Wendel fez seu primeiro jogo pelo time profissional do Palmeiras no confronto de ida das oitavas de final da Libertadores de 2006, diante do São Paulo. O placar acabou empatado em 1 a 1 no antigo Palestra Italia.

– Minha estreia pelo Palmeiras foi na Libertadores em 2006. No domingo, eu entrei em campo pelo Palmeiras B, na Série A2 do Paulistão, e na quarta-feira joguei contra o São Paulo nas oitavas de final da Libertadores. Foi um sonho realizado e, graças a Deus, fui muito bem em meu primeiro dos mais de 200 jogos que fiz pelo clube. O mais importante foi eu estar preparado, porque o segredo do sucesso é estar sempre pronto para quando a oportunidade surgir – relembrou Wendel.

O Verdão não vence o Tricolor há mais de dois anos e nunca conseguiu sair vitorioso nos oito confrontos disputados pela Libertadores até agora. Wendel, no entanto, não acredita que os tabus têm influência no desempenho dentro de campo:

– Tabu serve para ser quebrado, não é algo que vai durar para sempre. Não tem favoritismo em um clássico desse tamanho. É uma situação de equilíbrio na qual vence quem entra mais focado e concentrado, mesmo que não esteja no melhor momento geral.

O ex-lateral comentou também sobre o momento atual vivido pelo Alviverde, convivendo com críticas da torcida mesmo com bons resultados recentes e afirmou que não acredita que o atual elenco seja superior ao grupo do qual ele fez parte no título paulista de 2008:

– As críticas são normais em times grandes. Futebol é resultado e a torcida quer sempre ganhar. O momento atual não é bom, mas o Palmeiras tem o que é necessário para reverter essa situação a qualquer momento. Vejo o elenco com muita qualidade, mas não acho que seja superior ao nosso grupo de 2008. O segredo, além da qualidade, era a união.

Por fim, Wendel celebrou o carinho da torcida do Palmeiras e relembrou da assistência para o gol de Valdivia contra o São Paulo, pela semifinal do Paulistão de 2008.

– É muito gratificante e prazeroso ver o reconhecimento. Fizeram um bandeirão e me falam até hoje a frase ‘Um passe vale mais que um gol’, por conta da minha assistência para o Valdivia naquele jogo. Sou muito grato ao Palmeiras e aos torcedores.

O Palmeiras enfrenta o São Paulo na terça-feira (10) no Morumbi, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O jogo de volta está marcado para a próxima terça-feira (17), no Allianz Parque.

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