Zé Rafael supera lesão e mira título brasileiro com o Palmeiras: 'Ainda falta ele'

Zé Rafael foi um dos destaques da vitória do Palmeiras sobre a Universidad Católica na última quarta-feira (14) pelas oitavas de final da Libertadores. O volante vem sendo escalado como titular nas últimas partidas e tenta retomar sua melhor fase com a camisa alviverde depois de ter sofrido com problemas físicos.

Na última temporada, o camisa 8 teve confirmada uma lesão no tornozelo direito e não conseguiu se recuperar totalmente antes de voltar a campo. Em razão das poucas opções na posição, o atleta jogou no sacrifício em algumas oportunidades para ajudar a equipe.

– Eu nunca tive tempo para parar e tratar. Só tive nove dias que o Palmeiras deu de férias depois da final da Copa do Brasil. Na sequência, deu uma semana e a gente já teve a primeira final da Recopa. Meu pé nunca ficou 100%. Apesar de estar bem próximo disso, ele nunca zerou. Fazemos ainda tratamento todos os dias, fortalecimento, a manutenção é diária. Se parar, tenho de ficar um mês, um mês e meio (fora) e isto acaba com o meu ano praticamente. Estamos trabalhando duro para não atrapalhar e com a sequência de jogos maior, a confiança, é mais fácil de trabalhar e recuperar – explicou em entrevista ao ‘ge’.

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Zé Rafael foi fundamental para as conquistas do Palmeiras nas campanhas vitoriosas da Copa do Brasil e da Libertadores de 2020 e lesionou-se quando vivia um bom momento na carreira. Ele comentou sobre o azar de ter acontecido justo nessa época e confessou que não se arrepende de ter jogado mesmo sem estar 100%.

– Ano passado eu estava no melhor momento da minha carreira com certeza. Tive uma lesão que atrapalhou muito, e eu tratava e jogava. O pessoal brincava que a gente tinha de trocar o pneu com o carro andando, e foi o que aconteceu. Forcei demais o pé, depois das finais ainda tinha muitos problemas, porque adaptei meu corpo a correr mancando. As pessoas olhavam e achavam que eu estava machucado e não era isso, foi o que sobrou da lesão, porque o corpo se adaptou a fazer uma coisa para não sentir dor. Não me arrependo de ter jogado. Eu estava encaixado no time e por isso estava jogando. Tudo tem seu preço e eu preferi seguir jogando e pagar um pouquinho mais caro depois, com um pouco mais de dor, um pouco mais de trauma, mas a balança ficou equilibrada e fiquei muito feliz por isso – afirmou.

Em busca de recuperar sua melhor forma, Zé segue realizando um trabalho de fortalecimento para evitar qualquer nova complicação com os resquícios da lesão. Além de estar mais inteiro fisicamente, ele analisou que a confiança também aumentou nessa volta à titularidade do time de Abel.