O Vasco está se reorganizando de trás pra frente. E está subindo pela tabela a olhos e pontos vistos. Na primeira bola na área do Palmeiras que não levava gols como mandante há meses, Thiago Santos não subiu e Marrony fez 1 a 0. O Vasco só voltaria a ter grande chance no final de um clássico que não merecia perder. Como o Palmeiras não mereceu vencer mais uma vez em outro zero a zero com gols no BR-19. E já são cinco jogos sem vitória verde. A única desde a Copa América não serviu para nada pela eliminação diante do ótimo Inter.
O Palmeiras empatou aos 14 com Scarpa, no pênalti cometido por Castán e apenas por VAR observado pelo atrapalhado Ricardo Ribeiro. Mas muito mais não fez em campo. Eram apenas 3 titulares. E com Dudu jogando pouco e errando lances fáceis, Bruno Henrique rendendo menos como todos. E Arthur Cabral enfim tendo a chance que desperdiçou feio como jogou o time. E o sistema defensivo errando tudo que acertava.
E ainda assim estamos falando do atual e maior campeão do Brasil. E falando do líder (até domingo) do BR-19. Do time que até uma semana não perdia havia 33 jogos no Brasileirão.
Isso é crise? Não. Mas é pra parar no sinal amarelo.
O Vasco foi muito bem pelo muito mal que o próprio Vasco tem se afligido. O Palmeiras alternativo foi mal, como não estão bem os titulares atuais.
Não me parece ser pipoca. Mas não é aquele manjar que vinha sendo. Ou um bolovo que saciava a fome. O Palmeiras precisa voltar a campo. Vir pra jogo. Ou se apresentar como o presidente do Brasil vai a campo com as criancinhas, e volta ao gramado no intervalo com a conivência da CBF e da diretoria do clube.
Reitero: não importa se ele não foi mesmo o meu candidato eleito. Fosse Haddad, Lula, Cabo Daciolo, Dalai Lama, Madre Teresa, a Rihanna, a Anitta ou a minha mãe a presidente, não só não pode como não deve estar no campo no intervalo.
Não é questão de política, mortadela ou coxinha, esquerda ou direita, esperteza ou burrice. É de saber o seu lugar e a sua hora.
Como o Palmeiras precisa fazer a dele.