No meio do caos, Abel e seus jogadores são o foco principal. Suas ações, decisões e erros estão sempre sob escrutínio. Por trás desses rostos expostos, no entanto, há outras figuras que se mantêm à sombra, esquivando-se do peso da crítica.
É inegável que Abel, tanto em campo quanto fora dele, tenha cometido erros. Alguns são resultado de suas próprias decisões, outros, talvez, consequência de pressões e influências externas. Mas enquanto os holofotes amassam treinador e seus jogadores, Leila, Barros e Buosi passam suavemente pela crise, protegidos dos problemas que incomodam o clube.
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A angústia dos torcedores não se limita apenas às decisões táticas ou às falhas em campo. Há uma profunda frustração com a gestão do clube, com promessas que parecem vazias e com uma desconexão entre a direção e a base apaixonada que sustenta o Palmeiras.
Abel sempre enfrentou os desafios com protagonismo. Ele errou muito, foi turrão em incontáveis dias, mas nunca falhou por fugir da raia. Nunca se escondeu nos dias ruins, afinal, está sempre lá, mesmo que se perca e precise atirar caindo. Errado, mas não acuado.
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Por outro lado, Leila, Barros e Buosi se mantem no disfarce, à Lupin. Quando a crise se intensifica, raramente dão as caras. A estratégia deles parece ser a da omissão, garantindo que suas posições estejam seguras. O clube, para eles, parece mais uma ferramenta de poder do que uma paixão genuína.
É crucial que os torcedores reconheçam a situação em sua totalidade. É essencial olhar além e questionar aqueles que, em sua tranquilidade silenciosa, têm igual ou maior responsabilidade pelo estado atual do clube.
Enquanto os holofotes continuam focados em Abel e em seus jogadores, é vital que a torcida também ilumine aqueles que se mantêm nas sombras, pois são eles que detêm o verdadeiro poder e responsabilidade pelo rumo do Palmeiras.