O Palmeiras perdeu para o São Paulo, nos pênaltis, um “velho fantasma”, após empatar sem gols no tempo normal na Supercopa Rei do Brasil, no Mineirão. As substituições de Abel Ferreira não surtiram efeito, além de terem sido questionáveis dentro do que acontecia no jogo.
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O jogo do Verdão não foi ruim na decisão, pelo contrário, o primeiro tempo foi controlado na medida do possível. O problema é que a equipe não apresentou criatividade e eficácia para converter o domínio em gols.
Flaco López foi um dos jogadores que tentaram entregar isso dentro de campo. Foi impedido por uma rede do lado de fora, uma chegada fora do tempo, uma cabeçada que passou raspando. Mas o tempo poderia ser gentil e recompensá-lo, o problema é que Abel pensou que o relógio não deveria esperar.
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Substituiu o argentino, que estava bem. Depois, fez o mesmo com Mayke e Richard Ríos. Optou por Jhon Jhon, que ainda precisa madurar, além de Aníbal e Menino, que deveriam estar em campo desde o início, quem sabe.
Todas as trocas foram questionáveis, já que aconteceram em momentos que todos os citados desempenhavam o ápice que poderiam alcançar dentro de um Palmeiras que não combatia, não criava, não chegava.
Além das substituições, um “antigo fantasma” retornou para assombrar os sonhos de todos os palmeirenses: as penalidades. Das últimas oito disputas, o Verdão venceu apenas uma, demonstrando uma deficiência muito notória no quesito — e que precisa ser ajustada há tempos.
– Não sou competente o suficiente para ajudar meus jogadores a ganharem nos pênaltis. Treinamos a semana toda, mas não somos bons nisso. Espero que um dia a gente vença algo grande nos pênaltis – disse Abel em coletiva.
Fato é que a equipe precisa solucionar o problema pela raiz. Encontrá-lo e consertá-lo. Um time do tamanho do Palmeiras não pode ser refém de algo que dá para ser modificado. O ano reserva grandes coisas.