Ainda não está possível para se sonhar, mas há um caminho para isso. Na próxima quarta-feira (1), no Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro, o líder Botafogo recebe o segundo colocado Palmeiras para uma partida que pode valer uma reabertura real e concreta na disputa pelo título. Caso vença, o Alvinegro terá três pontos de vantagem e um jogo a cumprir. Mas e o mental?
E esse aspecto não tangível que pode alterar completamente os rumos do torneio e das vidas de palmeirenses e botafoguenses. Como lidar com a expectativa ameaçada de um título que não vem desde 1995? Tratar e reergue um time que esteve embalado por meses, mas que parecer duvidar nos últimos desafios? E o Palmeiras, será o combatente eficaz, pronto para tomar o posto e vencer o torneio?
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São inúmeras variáveis incontroláveis que podem mexer em tudo e criar um caos completo nos pontos corridos mais mornos da década – ao menos por enquanto – na parte de cima da tabela. O que cabe ao Palmeiras é, depois de vacilar tantas vezes e nunca agarrar os escorregões do líder, estar pronto para esse momento, não hesitar quando o cavalo selado passar pela décima vez.
O CEO do Fogão foi às redes sociais para reclamar da arbitragem e usou Abel Ferreira como “culpado”. Torcedor ilustre do clube, Felipe Neto disse que é “entregar a taça” e que o campeonato “está decidido”. Essas são atitudes de quem parou de confiar em suas próprias capacidades e que está buscando uma desculpa prévia para um fracasso que nem existe ainda.
A torcida do Botafogo é maneira, está levando o clube no colo, com todo afeto e disposição. O Textor foi o primeiro a conseguir que uma SAF desse certo no Brasil. É um clube legal, com ideias legais e um trabalho super bom, que não precisa ter tanto receio. O Palmeiras é um grupo consolidado, se recuperando de pancadas doloridas e com zero responsabilidade.
O jogo do Brasileirão é quarta-feira. Ou acaba e consagra seu novo campeão, ou reabre, de vez.