Opinião

Falcade | Por mais diferenças que tenhamos, agora é sobre lutar por quem somos e pelo que amamos

Passam-se os anos, passam-se os jogadores, diretores, treinadores, mas certas guerras nos pertencem e precisam ser vencidas

(Foto: Rodrigo Corsi/Agência Paulistão)
(Foto: Rodrigo Corsi/Agência Paulistão)

(…) lutar por quem somos

Faz algum tempo, mas ainda gera certo desgaste. Muitos de nós passamos a ver com mais nitidez várias diferenças que existem entre o que pensamos e o que a direção técnica e executiva do Palmeiras fazem. Não concordamos com opções em campo, nem com omissões fora dele. Fato é que todo esse ambiente de dúvida precisa ficar alguns dias em modo de espera.

Todas as contestações e cobranças são justas – algumas delas abaixo do tom necessário, mas todas elas devem dar um passo atrás a partir de agora e até enquanto durar a busca por uma vaga na final da Libertadores. Passam-se os anos, passam-se os jogadores, diretores, treinadores, mas certas guerras nos pertencem e precisam ser vencidas.

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O Boca não é só uma fase decisiva de um torneio importante, é uma história mal acabada, uma jornada que foi deturpada por gente de caráter duvidoso e ações sujas. Desta vez, se ninguém mais interferir, podemos curar o último mal que nos persegue, um dos fantasmas que Abel não havia tido a chance de exterminar.

Por isso insisto em dizer que nossas energias e atenções devem estar voltadas aos nossos, ao povo que vai viajar sem ingresso, a quem vai lotar bares e esquinas pelo Brasil, é muito mais sobre nós e sobre quem amamos do que sobre quem estampa seu sobrenome em qualquer espaço que possa. Só pode falar de sentimento quem é capaz de sentir.

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O poder vai ser contestado, sim, e cada vez mais, mas ele não é tão importante assim para fazer com que nós nos preocupemos com seus agentes, meros mortais de passagens breves por essas cadeiras. Nós, a arquibancada e quem corre nas 4 linhas, somos a Sociedade Esportiva que dinheiro nenhum é capaz de afastar. E é por nós que devemos unir tudo de bom que temos.

A partir de agora é pela história. É pelo orgulho. Pelas gerações que passaram e pelas que virão. É por reafirmar quem somos, acima de tudo. Existe uma dívida para ser cobrada e nós vamos, pessoalmente ou no coração, cobrar.

Viva o Palmeiras. Viva, o Palmeiras.