Há muito um Dérbi não começava com os dois times bem. O momento mais estável e eficiente de Abel no Palmeiras. Viés de alta no Corinthians pelos reforços e comissão técnica. Rivalidade a toda e sem a pressão por classificação. Casa cheia. Um espetáculo.
E quem disse que não valia ainda mais pelo sangue mais doce possível para um clássico?
Jogo começa, o Palmeiras esperado tentando se impor marcando à frente e querendo a bola. O Corinthians mais contido também por isso. Mas menos intenso.
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Verdão chegando mais. Rony se atrapalhando com a bola. O 11 que veste a 10 e joga de 9 não consegue ser o centroavante sonhado e empilha chances perdidas.
O Timão cria pouco no meio, marca mal pelos lados, e só tem uma chance mal finalizada por Fagner.
Dudu começa a fazer das dele. Danilo engole Renato Augusto e vai pra área como precisa aparecer mais. E quando parte pra cima de Gil, o experiente corintiano abre os braços de modo desnecessário e Infantil.
Eu não marcaria o pênalti. Mas cabe discussão.
O que não se conversa é que Veiga segue um Evair deste século nos pênaltis. 1 a 0.
O Corinthians não sai para o jogo. E sente o Dérbi se perdendo. Foram sete chances do mandante que de fato se impõs. Apenas uma do visitante desejado.
Na segunda etapa, o Corinthians foi mais para o jogo, e o Palmeiras não abdicou tanto do contragolpe. Tanto que Rony isolou ótima chance quando Veiga passava. E num contragolpe corintiano, o valente e talentoso Róger Guedes ganhou bola na bobeira de Murilo, que faria outra ao dividir de modo desnecessário e atabalhoado com o atacante alvinegro. Outro lance discutível. Outro que eu não tenho convicção para marcar pênalti. Mas que “foi mais pênalti” que o anterior.
Róger Guedes mandou no ângulo de Weverton que sofreu seu primeiro gol no SP-22, apenas o segundo palmeirense na competição.
O Corinthians cresceu. Adson que entrou bem no lugar de Mosquito criou chances.
Mas era mais uma jornada de Danilo. Quem apareceu como o 9 que falta para fazer 2 a 1 depois de rebote de Cássio. Um 5 que pode ser mais 8 e foi o 9. Para não dizer que no campo ele foi os quase 40 mil no Allianz.
Até o final o Palmeiras teria mais oportunidades. Mas a mais perigosa foi outra falha de Murilo, que Róger Guedes botou na cabeça de Giuliano para mandar rente à trave rival.
No frigir das bolas, apesar das polêmicas do apito, só os polemistas azedos para tirarem mérito de mais um triunfo de Abel. E ainda quererem detonar VP pela segunda derrota em clássicos como visitante em três jogos no clube.
Deu quem tinha que dar. E está dando prazer e orgulho. Ao menos a quem de fato conta: quem de fato canta e vibra.
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