Não tinha mesmo como segurar. O Galo tem um baita time. Hulk em campo, Cuca no banco, dois jogadores a mais que nem a torcida conseguiu suportar e fazer o time superar mais uma batalha.
Não deu para o Palmeiras em sua Libertadores onde mais jogou bola. Onde superou ou igualou recordes históricos. Para deixar ainda mais histéricos detratores que procuram pelos em ovos, pelancas nos baba-ovos alheios.
O palmeirense está orgulhoso mesmo não podendo ir além. Deu munição aos rivais que não suportavam mais tantas resistências e resiliências, como muito bem narrou o Marcelo do Ó.
O palmeirense estava numa fase iluminada como o Allianz Parque não só por tudo que esse impressionante grupo vem jogando e se jogando em todas as bolas. Mas mais feliz ainda pela infelicidade que incute nos adversários.
Não dá para ganhar tudo. Mas parece dar ainda menos para os rivais ganharem tanto quanto este Palmeiras que dá gosto de ver e prazer de se identificar.
Não é o melhor de uma história campeã do século passado e da mais vitoriosa em títulos nacionais.
Mas talvez seja entre os melhores o que mais se identifica com tanta gente. Talvez outros não queiram esse jogo. Alguns desses jogadores em seu time. Mas certamente querem quem se mate como Rony. Quem viva como esse elenco que revive os corações que quase mata com tamanha emoção.
Não deu para passar contra o Galo. Dolorida. Muito. Mas a sensação que esse time passa é de orgulho por tudo que fazem. Mesmo nas derrotas.
Agora… Imagine se o Palmeiras tivesse segurado o placar com dois a menos e ainda tivesse enfim vencido uma disputa de pênaltis?
Estaríamos mais insuportáveis do que estamos.