Foi 3 x 1 para o misto quentíssimo rubro-negro no Allianz Parque. Desde 2017 são cinco vitórias do Flamengo e quatro empates. No BR-20, em São Paulo, o Flamengo com 739 desfalques conseguiu empatar com o Palmeiras já em declínio com Luxemburgo. Agora, era o time de Renato sem Bruno Henrique, Gabi, Diego, Rodrigo Caio e Filipe Luís (e ainda outras opções do banco com enorme crédito, e ainda mais com David Luiz chegando para fortalecer a defesa e qualificar a saída de jogo). Perdendo Arrascaeta por lesão aos 22 em São Paulo. E ainda assim muito melhor que a equipa de Abel que estava apenas sem Jorge disponível.
O clássico começou em alto ritmo e nível. Aos 14, bela arrancada de Wesley para cima do problemático Isla deu em belo gol palmeirense. Na saída de bola, Everton Ribeiro cruzou de pé direito para o primeiro gol em Série A de Michael de cabeça. E que cabeçada liberada por Marcos Rocha, mas que impulsão e tempo de bola de Michael.
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O Palmeiras em um 4-2-3-1 clássico, com Veiga, Dudu e Wesley (muito bem), suportando Rony com dificuldades. O Flamengo no 4-2-3-1 também, mas mais vivo na recomposição, na disputa de bola, na fome e na sede de ganhar os duelos e o clássico.
O que se veria a partir do gol de cabeça de Pedro, aos 11, aproveitando escanteio de Vitinho. Luan e Gómez perderam pelo alto para o excelente goleador rubro-negro (depois de uma sequência de escanteios criada por um assustado Luan). E o Palmeiras se perdeu por completo, também por mais mexidas infelizes de Abel. O melhor palmeirense (Wesley foi sacado), e Breno Lopes não foi o do Maracanã. Scarpa havia entrado no intervalo no lugar de Veiga e não se achava. Luiz Adriano mais uma vez não se viu em campo. E Patrick de Paula não entrou como vinha sendo útil.
Diferentemente de Renato, mais uma vez felicíssimo. Em vez de trancar um pouco mais o time debilitado, foi com Vitinho para segurar os laterais paulistas na primeira etapa. Depois reforçou bem os lados com Rodinei, Matheuzinho e João Gomes. Todos os lances que o Palmeiras não criou na segunda etapa (nenhum em 53 minutos finais), o Flamengo teria mais dois. E, no último deles, Michael foi aquele letal rabiscador do Goiás e fez outro belo gol, comendo com farofa Marcos Rocha, aos 35.
O jogo acabou ali.
Como parece que as chances palmeirenses, no BR-21 também. E crescem demais as rubro-negras. Em todas as frentes. Com ou sem os titulares.
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