O Botafogo que eu achava que terminaria o BR-23 na 14ª colocação venceu o Palmeiras por 1 a 0 no Allianz Parque que há quase um ano não via o campeão brasileiro de 2022 perder.
Mais um gol de Tiquinho Soares de média de quase um por jogo. Na única chance alvinegra na primeira etapa muito bem marcada pelo Fogão. Quando concedeu apenas quatro chances ao Palmeiras, além do gol de Gómez anulado pelo VAR (impedimento).
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
O 4-3-3 para atacar e também marcar de Luís Castro não sabe apenas encurtar espaços e encurralar rivais. Também aproxima o time que troca bem as bolas e soube criar duas ótimas chances no segundo tempo contra um Palmeiras que voltou pior. Com trocas infelizes de Abel como a tarde alviverde.
A melhor das três oportunidades palmeirenses na etapa final foi o pênalti infantil cometido – que Veiga mandou fora. Quando, talvez pela primeira vez com a camisa verde, muita gente Imaginou o desfecho infeliz do ídolo. Ele não estava bem no jogo. O vírus seleção incomodava.
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Gustavo Gomez fala após a derrota do Palmeiras para o Botafogo
O Palmeiras não foi o de sempre – também pela qualidade do rival que abriu 8 pontos dele. O astral não estava legal no Allianz. Nem o grito de “time da virada” estava naquele pique. Não tem explicação. Apenas sensação. Acontece. E no jogo errado.
No final, nos 7 de acréscimos, a zaga de Abel era formada por Luan, Zé Rafael e Piquerez; o ótimo Luís Guilherme virou ala pela direita; Endrick foi jogar na frente com… Gustavo Gómez, o centroavante para tentar ganhar pelo alto dos inexpugnáveis Adryelson e Victor Cuesta. Dupla que, com Lucas Perri, ganhou ou cortou quase todos os 600 cruzamentos paulistas.
O Palmeiras segue vivo. Óbvio. Mas em situação inimaginável há duas rodadas. O Botafogo segue ainda melhor e maior. Numa posição jamais delirada pela torcida que pedia a cabeça do treinador antes do BR-23. E com motivos para tanto.
O Botafogo pode até não ser campeão brasileiro. Mas é futebolística e matematicamente errado afirmar que ele não terá fôlego até o final. Já é realidade o time e a aspiração. Tocante realização.