Leia a coluna de Mauro Beting para o Nosso Palestra: Ótima estreia – Defensa y Justicia 1 x 2 Palmeiras
O Defensa y Justicia atacava e jogava melhor em casa, com Beccacece
retomando o clube que em 2017 ele deixou em patamar nunca antes alcançado
desde a fundação na década de 1930. Levado ao título da Sula em 2020 com
Crespo, novo treinador do São Paulo. Vivendo o maior momento da história do
time argentino que só não abriu o placar com menos de 5 minutos por Weverton
ser o paredão de sempre.
Diferentemente do Palmeiras que sentiu a natural falta de ritmo pela ainda
mais natural folga ao elenco que esticou todas as cordas em busca de todas
as taças. Marcando pouco e criando ainda menos na frente, dando espaços na
frente da área, e errando muitos passes com o meio-campo mais pesado
escolhido por Abel, o jogo era mais duro do que a encomenda. Até que Viña
começou o que Willian encontrou em Rony, e o atacante de seis gols e oito
assistências em 12 partidas continentais pelo Palmeiras fez um belo gol.
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O D y J sentiu, o Palmeiras equilibrou o jogo, criou até algumas chances no
recomeço do jogo. Mas o desgaste físico pela longa inatividade cobrou preço
no belo gol de empate de Romero, quando Bou armou o lance às costas de
Felipe Melo, e descobriu o artilheiro platino nas costas de Luan. Um a um.
Então Abel fez muito bem o que demorou: mexeu no time. Com Danilo e Patrick
de Paula, talvez poupados também pela semana cheia de grandes compromissos,
deu mais gás e fluidez ao Verdão. E com Scarpa no lugar do discreto Veiga,
Gustavo bateu uma bela falta que também contou com uma falha do goleiro,
dando em mais uma vitória melhor do que a atuação palmeirense.
Mas era o que era possível e necessário na real estreia na temporada em mais
um confronto em que o Palmeiras mais ganhou muito bem fora de casa do que
jogou bem.
O que para o momento (e para a história) está mais do que ótimo.
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