Felipão saindo feliz do Allianz Parque ou no Palestra Itália é normal. Independente do banco em que ele estiver sentado. É assim desde 1995. O palmeirense o receber como se fosse da família, mais ainda. Como ele recebeu da presidente uma camisa 99 antes do jogo. Como outros parentes da família se viram. Como Carlos e Rudy Pracidelli se encontraram antes do jogo trabalhando por clubes distintos. Mas no fundo parecidos. Nessa velha relação de pai pra filho, de Palestra a Palmeiras.
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Como estão Palmeiras e Athletico próximos na tabela. A espetacular vitória do poupado Furacão (a quinta derrota palmeirense em 2022) tem muito do treinador e do elenco equilibrado e competitivo. Do mais do que promissor Vitor Roque fazendo o primeiro, Vitor Bueno o segundo, e mais duas chances atleticanas. Só. O Palmeiras empilhou 13, finalizou 32 bolas, e canonizou Bento na meta rubro-negra. Em atuação individual ruim da cavalaria de Abel. Notável superação do Athletico. Como se fossem aqueles tantos times de Felipão que davam mais gosto de torcer do que ver.
Como este Palmeiras está dando gosto tanto de ver como de torcer. Até quando não foi o caso. Mas foi em casa o gosto de ver o torcedor aplaudir o time ao final da derrota dolorida do líder que podia ter terminado o jogo mais líder.
No apito final o palmeirense fez algo tão raro quanto aplaudir como foi reconhecido Felipão antes do jogo. Fez algo tão tocante quanto o abraço de Dudu em Scolari antes da derrota. Fez algo notável como se deve fazer por gratidão por tudo que ganharam. E ainda podem ganhar com esse espírito e esse apoio.
Como o do torcedor saindo do Allianz com a camisa 99 Scolari. Como em alguns anos serão tantos também de Abel.
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