Um Parmera e Corinthians é absolutamente especial, e vocês sabem disso muito antes de ouvir a saudosa frase de Lima Duarte no filme “Boleiros – Era Uma Vez o Futebol”, de 1998, dirigido por Ugo Giorgetti. Quem torce, entende que esse é o jogo mais especial que o calendário apresenta, e não importa quais são as condições de temporada, ano ou momento.
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Neste, desta segunda-feira, as condições são as mais ácidas e tensas dos últimos anos, e isso só torna tudo ainda mais especial. O Palmeiras precisando vencer para seguir capaz de buscar o líder Botafogo e e o tricampeonato nacional consecutivo. Do ladelá, uma crise histórica, eliminado de tudo, com técnico na berlinda e a série B tão perto que chega a assustar. Qualquer resultado é uma bomba, um ponto de virada no ano dos clubes.
Descansado, o Palmeiras chega ao bairro de Itaquera como indiscutível favoritismo e uma sensação de obrigação pelos três pontos, que afundariam o rival dentro de sua casa, provavelmente deixando os coirmãos sem técnico e em uma situação de desespero para a manutenção na elite do nacional. Não há um torcedor de verde que não considere esse o jogo mais importante do ano até o momento. Tem que ganhar.
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Weverton projeta Dérbi pelo Palmeiras
Jogos desta natureza são muito maiores do que só o esporte, e entenda que “só” já é muita coisa. Um Dérbi é um acontecimento ético, moral, é orgulho em jogo, é história em confronto, são torcidas em choque, é o dia seguinte no bar, na escola, no trabalho e com amigos, é um evento que determina ambientes, que segura e derruba trabalhos, é o campeonato de 90 e poucos minutos. É preciso entender que nada se compara.
Em algumas horas, na casa rival, o Palmeiras joga pelo seu torcedor, pela sua temporada, pela sua recente sequência de anos sem perder para aquele que é seu grande inimigo. Joga pela chance de ser a âncora capaz de puxar para baixo um clube em crise, endividado, cansado e sem aspirações