Aquela tarde de sábado contra o Internacional ainda volta à memória como um incômodo, uma chateação – que é muito justa – por ter sido uma derrota dura, em casa, contra um bom time, e justamente por isso o resultado deveria ser outro. Fora essa jornada negativa, o resto de Brasileirão do Palmeiras é bom a nível de resultado, que é, de fato, o único índice que efetivamente importa no final da rodada 38.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
Contra o Vitória, faltou desempenho, mas os 3 pontos voltaram pra São Paulo, e esse é o mesmo raciocínio que carrego para Cuiabá. Se houve algum momento de menos intensidade ou de um futebol vistoso, fica pro segundo plano à medida que o resultado voltou de viagem.
Entendo, porém, que o ideal é sempre ter um nível agradável para se jogar, mas sinto que é um momento de transição, de gerações interagindo e se ajustando umas com as outras. No meu ponto de vista, o futuro – já quase presente – está recebendo do passado uma bandeira de transição, e como todo processo de mudança, esse momento é de algumas instabilidades.
Estevão, Luis, Rômulo, para citar 3, são alguns desses moleques que podem tomar a vaga de titulares históricos do clube, e isso não acontece do dia pra noite, não acontece com simplicidade. Diante de tudo, estar a uma rodada da liderança é uma coisa boa.
O calendário tinha clássicos encavalados, jogos em meio à Libertadores, então estar lá, no meio da briga pela liderança, é bom. Poderia, sim, ser melhor, mas Abel foi feliz ao dizer que é uma distância muito pequena para quem agora enfrenta o líder e quem já tirou 14 do primeiro colocado. Com paciência, o caminho é positivo adiante.
